Os maiores riscos com a morfina, assim como com os outros analgésicos opioides são, depressão respiratória e, em menor grau, depressão circulatória, parada respiratória, choque e parada cardíaca. As reações adversas mais frequentemente observadas incluem tontura, vertigem, sedação, náusea, vômito e transpiração.
As reações adversas mais frequentemente observadas incluem tontura, vertigem, sedação, náusea, vômito e transpiração. Estes efeitos parecem ser mais observados em pacientes ambulatoriais do que naqueles que não sofrem dor grave.
A morfina age sobre o sistema nervoso central e outros órgãos do corpo. Seu principal efeito é o alívio das dores intensas. O tempo para o efeito é de 1 a 2 horas. A duração da ação, somente em pacientes não tolerantes, para a forma oral é de 4 a 5 horas.
A morfina tem meia-vida curta, com início do efeito em 30 minutos, pico de ação em aproximadamente 1h e duração média de efeito analgésico de 4 horas (3 a 5 horas).
05 a 30 mg cada 4 horas ou segundo orientação médica. A dose máxima diária recomendada depende do estado clínico do paciente e da sua tolerância ao fármaco. Para a maioria dos pacientes, esta dose se situa em torno de 180 mg/dia. O ajuste crescente desta dose depende de uma avaliação médica criteriosa.
A crise dos opiáceos já havia disparado com o fentanil, que é cem vezes mais poderoso que a morfina e já havia sido considerado a "droga do verão" pela polícia de Calgary, depois da apreensão de 21 mil comprimidos durante os primeiros dez meses de 2015.
Opioides derivados do ópio Morfina - o mais usado dos opioides, particularmente na dor crónica. Heroína - usado como droga de abuso; raramente, como analgésico. Codeína, Dextrometorfano Cloridrato de tramadol - opioides fracos, usados como supressores da tosse ou contra dores moderadas.
Os medicamentos opioides são medicamentos prescritos para o tratamento e alívio da dor. Dizem-se por esta razão que são medicamentos analgésicos. São medicamentos úteis no alívio de dor, mas também não são isentos de riscos.
Farmacologia: Efeitos adversos dos opióides
Os opioides são medicamentos analgésicos aplicados para tratar dores de intensidade moderada a forte. O protótipo dos opioides é a morfina, que é extraída do suco da papoula Papaver somniferum, que contém morfina e outros alcalóides. O extrato é conhecido como ópio.
Eles atuam em receptores específicos que, ao serem ativados, interferem na transmissão de impulsos dolorosos. Exercem efeitos inibitórios tanto no encéfalo, quanto através do aumento do limiar nociceptivo das fibras da substância gelatinosa localizada no corno posterior da medula espinhal.
Os medicamentos não-opióides ou não narcóticos, como o acetaminofeno e os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), controlam a dor leve a moderada. Alguns podem ser comprados sem receita médica. O acetaminofeno alivia a dor da mesma maneira que os AINEs, mas não reduz a inflamação, assim como estes últimos.
A ação analgésica dos opioides acontece em vários níveis do SNC, como a liberação de dopamina em núcleos da base, a ativação do mecanismo descendente de controle de dor que age no corno posterior da medula espinhal, pela ação inibitória direta nos neurônios do corno posterior– via inibição da liberação de ...
Estes fármacos organizam-se em 2 grupos: analgésicos opiáceos (associados à morfina) e analgésicos não opiáceos (classe composta por medicamentos que atuam contra a dor e/ou febre mas sem capacidade de combater a inflamação e medicamentos anti-inflamatórios não esteroides).
Os analgésicos bloqueiam as substâncias (receptores sensoriais) do corpo que enviam a mensagem ao cérebro dizendo que há um foco de inflamação ou algum outro problema. Quando o cérebro deixa de receber esse aviso, a dor cessa. A origem da palavra analgésico já diz tudo: em grego, an significa "sem" e algós, "dor".
Quando ingerimos um medicamento para dor, ele segue pelo nosso sistema digestório, sendo absorvido, principalmente, no intestino. Os componentes desse medicamento seguem então para a corrente sanguínea, onde terão acesso a diferentes partes do nosso corpo, incluindo a região na qual estamos sentindo dor.
Os analgésicos são os medicamentos utilizados para combater qualquer tipo de dor, como dor de cabeça, dor de dente, dor muscular etc. Quando alguma coisa no nosso corpo está causando essa sensação, nosso cérebro reconhece o incômodo por meio de sinais enviados a partir dos receptores sensoriais.
Os analgésicos são medicamentos com função de aliviar a dor. O alívio causado por esses medicamentos pode ocorrer por meio do bloqueio dos estímulos dolorosos antes de chegarem ao cérebro ou pela interferência na forma como o cérebro interpreta esses estímulos, sem levar a anestesia ou perda da consciência (desmaio).