Isso pode gerar uma série de distúrbios: queda brusca da pressão arterial, insuficiência renal, coagulação intravascular disseminada. O paciente começa a sangrar e, em 5% a 10% dos casos, essa reação pode ser fatal. Ou seja, uma transfusão incompatível pode induzir à morte.
As complicações podem ser sérias Quando o sangue errado entra no sistema circulatório do paciente, o pior cenário que pode acontecer é a reação hemolítica aguda: as hemácias (células sanguíneas responsáveis pelo transporte do oxigênio) do sangue que foi doado são destruídas.
Quando é necessário transfusão
O problema é que ao receber o sangue incompatível, o sistema imunológico é ativado em nosso organismo, o que gera o chamado choque anafilático, que é caracterizado por uma reação alérgica gravíssima, que pode levar à morte.
O sangue do tipo A possui anticorpos chamados de anti-B, que combatem os aglutinogéneos B. Se esses dois sangues forem misturados, irão reagir um com o outro, causando aglutinação do sangue, que pode provocar a morte do indivídio recebedor desse sangue.
Transfusão é o ato médico de transferir um sangue ou hemocomponentes deste (plasma sanguíneo, plaquetas, hemácias e leucócitos) de um doador para o sistema circulatório de um receptor. Para o sucesso do procedimento, é necessário haver uma compatibilização entre os agentes.
O sangue total do doador passa por um aparelho que separa o hemocomponente desejado e faz com que o sangue retorne ao seu corpo. Dessa forma, a pessoa pode doar muito mais hemocomponentes do que em apenas uma doação de sangue total. Na doação de plaquetas é comum utilizar esse procedimento.
A transfusão de sangue é necessária majoritariamente em 3 situações: Problemas sanguíneos (sangue precisa ser reposto), Hemorragia (perda de sangue no sistema circulatório) e traumas/choques (onde há perda de sangue do indivíduo).