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A esquizofrenia geralmente começa a se manifestar no final da adolescência e no início da idade adulta, sendo raros os casos na infância e na velhice. Por isso, conhecer os principais sintomas é importante para um diagnóstico precoce e um tratamento efetivo desse transtorno psiquiátrico crônico.
A redução da fala é um dos sintomas mais complexos que os portadores de esquizofrenia podem apresentar, pois ele pode advir de diversas causas, como o isolamento social, o medo, a ansiedade ou mesmo a dificuldade de organizar seus pensamentos. Com isso, os esquizofrênicos tendem a não ser capazes de acompanhar um diálogo.
Alguns pacientes esquizofrênicos, sobretudo, sem o tratamento adequado, chegam a ter sintomas muito severos, como alucinações, delírios, confusão mental e perturbação psíquica. Por isso mesmo, há algum tempo, o quadro era conhecido apenas como psicose, o que levava à uma série de estigmatizações, preconceitos e abordagens equivocadas.
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Na maioria das vezes, a confusão mental ocorre como consequência dos momentos de delírio ou alucinação, mas o quadro tende a ser progressivo e gerar limitações para a memorização. Com isso, vai se tornando difícil organizar adequadamente o raciocínio, fazendo com que os esquizofrênicos comecem a ter problemas em variados ambientes e situações.
Olá Juliana, só pelos seus relatos não dá para saber, mas nossa recomendação é que agende uma consulta com um psiquiatra infantojuvenil para que ele possa fazer uma anaminese e entender melhor o quadro e indicar o tratamento mais adequado.
O acompanhamento contínuo no hospital pode ser benéfico para evitar recaídas, crises ou complicações maiores no futuro. A internação é uma alternativa quando o paciente apresenta comportamento agressivo ou ideação suicida.
De todas as formas pelas quais o esquizofrênico recebe elementos para melhorar do seu problema, poucas podem ser tão efetivas e relevantes quanto o apoio familiar. Ele ajuda em todos os momentos, seja ajudando a manter hábitos mais saudáveis, seja mantendo o controle nos momentos de crise ou lembrando da importância de tomar as medicações.
O que é mais aceito é que se trata de uma doença de origem multifatorial, que surge pela combinação de diversos fatores, que incluem a genética, os neurotransmissores, os hábitos de vida e o ambiente no qual se vive. Em geral, as primeiras manifestações costumam surgir no final da adolescência e início da vida adulta, embora haja exceções.
Uma categoria que chama bastante a atenção e que pode ser confundida com os sintomas da síndrome do pânico é a esquizofrenia paranoide, na qual o portador pode ter surtos com frequência e tem mania de perseguição, mesmo sem causa aparente. Nesse caso, o paciente pode ter medos específicos, como de assombrações ou espíritos, além de ouvir vozes.
Muitas famílias que contam com um membro portador de esquizofrenia percebem haver uma redução do afeto. Isso aumenta o distanciamento e ajuda a estigmatizar o doente, algo que tende a piorar ainda mais o quadro. Na realidade, o que acontece é que o paciente oscila bastante, dando demonstrações de amor e raiva sem muito motivo.
Outro dos grandes estigmas da esquizofrenia está relacionado com os delírios. Eles ocorrem quando o paciente é tomado por alucinações, que o deixam confuso e distante da realidade. Entre os relatos mais comuns, estão os relacionados com a mania de perseguição, que pode gerar quadros severos de medo, ansiedade, irritabilidade e síndrome do pânico.
O tratamento medicamentoso pode ser considerado como o item central na abordagem ao paciente esquizofrênico. No entanto, ele não é o único e precisa ser complementado por outras ações, como a psicoterapia. Ela deve ser definida pelo psicólogo ou psiquiatra de confiança, de forma a agregar valores sociais, diminuir o medo e o preconceito.
Olá Edson, agende uma consulta com um psiquiatra especializado infantojuvenil, busque ajuda, porque pode ser algum transtorno mental se manifestando, pode estar passando por problemas na escola como bullyng,ou pode estar consumindo produtos violentos na internet, fique atento, tem garoto nesta idade entrando em desafios e correndo perigo.
Via de regra, os pacientes que ainda não iniciaram o tratamento adequado podem ter muitos problemas para se relacionar socialmente, apresentando sentimentos confusos, voláteis e ambivalentes. Eles variam entre picos de raiva e afeto. Isso pode ocasionar tremendos desafios, até mesmo, para algumas das situações mais simples do dia a dia.
A partir das hipóteses e conclusões de uma equipe multidisciplinar, é possível fazer a escolha do melhor tratamento e dos procedimentos necessários para minimizar os sintomas e estabilizar o quadro da doença. A compreensão e o apoio da família e amigos também contribui para a adesão terapêutica do paciente e o enfrentamento da discriminação e do preconceito.
Um dos mais marcantes sintomas apresentados por quem esquizofrenia são as alucinações. Elas causam um grande impacto nas pessoas e podem ser bastante assustadoras para quem não sabe que o paciente sofre com o problema. Elas estão relacionadas com alterações sensoriais e a falta de capacidade de perceber a realidade como ela é.