Para incrementar e aprofundar os debates, os pensadores da Escola de Frankfurt buscavam a interação entre diversas áreas do conhecimento, como a sociologia, a filosofia, a política, a economia, a literatura, a psicologia e a psicanálise.
À razão instrumental, Horkheimer opõe a razão crítica. A razão instrumental nasce quando o sujeito do conhecimento toma a decisão de que conhecer é dominar e controlar a Natureza e os seres humanos.
Em geral, os filósofos da Escola de Frankfurt defenderam que as teorias iluminista e positivista não se sustentaram, tendo-se em vista os fenômenos ocorridos no século XX. Em primeiro lugar, os pensadores vivenciaram a primeira grande guerra.
A Razão Crítica supera a Razão Tradicional não por negação, mas por incorporação. A Razão Crítica que questiona os porquês, as utilizações, os interesses, as consequências históricas e os resultados obtidos pela ciência.
A racionalidade instrumental pode ser definida como o cálculo utilitário de conseqüências e, tanto na concepção aristotélica quanto na perspectiva weberiana sobre ação social, representa apenas uma dimensão de toda a amplitude que pode assumir a questão racional (Ramos, 1989).
Adorno e Horkheimer defendiam, contudo, que o aspecto emancipatório da razão foi deixado em segundo plano em favor da razão instrumental, que buscava o domínio técnico-científico da natureza, incluindo a natureza interior do homem e do mundo social. A indústria cultural seria produto dessa razão instrumental.
A racionalidade comunicativa se apresenta como uma alternativa crítica a essa concepção introspectiva e intuitiva do conhecimento. A concepção comunicativa de razão encontra nas expressões gramaticais elementos que tornam possível o conhecimento por atos de fala.
A indústria cultural como conceito surge através da análise de dois fenômenos: o efeito social do surgimento dos veículos de comunicação de massa, segundo Adorno e Horkheimer (1942), e das mídias físicas, processos mecânicos e a capacidade de reprodução de produtos culturais, segundo Benjamin (1936).
produtos culturais seriam expressões de desejos individuais com intenções prioritárias de gerar significados entre o produto e seu público.
A cultura erudita distingue socialmente uma elite intelectual de outros grupos dentro de um mesmo povo. É disseminada por instituições formais de conhecimento, como as universidades, os museus, os conservatórios. Alguns exemplos dela são a música clássica, a literatura de cunho universal, o balé etc.
Entre as manifestações culturais da região estão danças e festas como o bumba meu boi, maracatu, caboclinhos, carnaval, ciranda, coco, terno de zabumba, marujada, reisado, frevo, cavalhada e capoeira.