A intradermorreação de Mitsuda é teste usado na avaliação do tipo de resposta imune contra M. leprae apresentado por um indivíduo. O resultado da reação de Mitsuda em pessoas sadias tem valor preditivo quanto ao tipo de manifestação clínica da doença a ser apresentada pelo paciente.
Podemos classificar a doença em hanseníase paucibacilar, com poucos ou nenhum bacilo nos exames, ou multibacilar, com muitos bacilos. A forma multibacilar não tratada possui potencial de transmissão.
Tem cura e seus principais sintomas são lesões na pela e danos aos nervos. O diagnóstico da hanseníase deve ser clínico e epidemiológico. E os exames que não podem faltar são os dermatoneurológicos, responsáveis pela identificação de lesões na pela e de alterações na sensibilidade.
Diagnóstico Laboratorial Exame baciloscópico - A baciloscopia de pele (esfregaço intradérmico), quando disponível, deve ser utilizada como exame complementar para a classificação dos casos em PB ou MB. A baciloscopia positiva classifica o caso como MB, independentemente do número de lesões.
Não há exame de sangue confirmatório. O diagnósticos de Hanseníase é feito pelo exame clínico dermatológico e é auxiliado pela eletroneuromiografia (no caso de hanseniase com acometimento dos nervos) e pela análise no microscópio da biopsia de pele.
ATENÇÃO: a radiografia de tórax deve ser realizada em todas as pessoas com suspeita clínica de tuberculose pulmonar. Juntamente com as radiografias de tórax, sempre devem ser realizados exames laboratoriais (baciloscopias e/ou teste rápido molecular e cultura), na tentativa de buscar o diagnóstico bacteriológico.
Diante de um caso suspeito, deve-se solicitar radiografia de tórax. Se houver alteração sugestiva ou forte suspeita clínica, solicitam-se três amostras de escarro para Baciloscopia (BAAR) e cultura, com intervalo de 8 a 24 horas entre elas e, pelo menos, uma coletada assim que o paciente acorda.