A oximetolona é um medicamento indicado principalmente para complementar o tratamento da anemia e outras alterações sanguíneas que são caracterizadas pela diminuição da produção de hemácias, como mielofibrose e anemia aplástica congênita e adquirida, por exemplo.
Não há estudos dos efeitos de Oximetolona administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.
Pode desenvolver-se hipercalcemia, tanto espontaneamente como por resultado de terapia hormonal, em mulheres com carcinoma disseminado da mama. Se isto ocorrer durante o tratamento com esse medicamento, ele deve ser suspenso.
Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas ao tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características particulares de cada pessoa.
Durante a terapia com oximetolona pode ocorrer edema e hipertensão devido ao sal e à retenção de água e ganho de peso.
O tratamento com oximetolona, particularmente em altas doses, pode estar associada com efeitos potencialmente deletérios nas concentrações de lipídio sérico, incluindo hipertrigliceridemia, redução da lipoproteína de alta densidade (HDL) e aumento da lipoproteína de baixa densidade (LDL) nos níveis de colesterol.
O desenvolvimento da anemia ferropriva, manifestada por baixo teor de ferro sérico, e o percentual diminuído de saturação da transferrina têm sido observados em pacientes tratados com oximetolona.
Além disso, a oximetolona é capaz de promover o rápido aumento do volume e da força muscular, além de melhorar a performance, uma vez que possui efeito anabolizante, no entanto o uso desse medicamento com esse objetivo não é recomendado devido ao ao risco de superdosagem e intoxicação do fígado.
Tem-se observado que os esteróides anabolizantes alteram os testes de tolerância à glicose. Os diabéticos devem ser cuidadosamente observados e a insulina ou a dosagem de hipoglicemiantes orais deve ser ajustada de acordo.
Não há estudos dos efeitos de Oximetolona administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.
A icterícia induzida por droga é usualmente reversível quando a medicação é descontinuada. A terapia continuada tem sido associada à coma hepático e morte. Devido à hepatotoxicidade associada à administração de oximetolona, são recomendados testes periódicos da função hepática.
O efeito desta combinação é a redução do limiar de convulsão. A administração concomitante de bupropiona e agentes que reduzem o limiar de convulsão, como os esteróides sistêmicos, deve ser realizada com cautela. Além de utilizar doses iniciais baixas e ir aumentando gradualmente a dose, seguir as recomendações do regime de dose conforme a bula de cada produto, uma vez que a dose diária máxima varia para diferentes formulações e indicações.
Em função da pandemia do Coronavírus informamos que não estaremos prestando atendimento telefônico temporariamente. Permanecemos com suporte aos nossos inscritos através do e-mail [email protected].
Tem sido observada leucemia em pacientes com anemia aplástica tratados com oximetolona. No entanto, a responsabilidade da oximetolona, se houver, não está clara, pois a transformação maligna tem sido observada em discrasias sanguíneas enquanto que leucemias têm sido relatadas em pacientes com anemia aplástica não tratadas com oximetolona.
Oximetolona (Oral) (substância ativa)
Referência: Hemogenin (Sanofi-Aventis)
Genérico: não
Uso oral
Comprimido 50 mg: Hemogenin
esteroide anabolizante; antianêmico [testosterona (derivado)].
anemia aplástica; tratamento de processos catabólicos ou deplessores de tecidos (por infecção crônica; cirurgias extensas; trauma grave; miopatia induzida por corticosteroides; queimaduras; úlceras de decúbito).
promove assimilação de proteínas e estímulo do apetite, revertendo o processo catabólico e o balanço negativo de nitrogênio (desde que haja aporte adequado de calorias e proteínas). Nas anemias, aumenta a produção de eritropoietina.
Uso oral – Doses
•doses em termos de Oximetolona.
•com algum alimento ou durante refeição.
Adultos e Adolescentes
1 a 5 mg por kg de peso corporal por dia. As doses devem ser estipuladas de acordo com as necessidades e a resposta clínica do paciente; geralmente se situam entre 1 e 2 mg por kg de peso por dia. Crianças: mesmas doses de adultos e adolescentes.
Recém-natos e lactente prematuro: 0,175 mg por kg de peso, em dose única diária.
Classe X
não se sabe se é eliminado no leite; problemas não documentados, mas é raramente usado durante AMAMENTAÇÃO.
câncer de próstata; doença cardíaca ou renal grave, bem como nefrose; diminuição grave da função do fígado; história de hipercalcemia ativa (pode agravar); homem com câncer de mama; câncer de mama disseminado em mulher, com hipercalcemia ativa.
diabetes mellitus (pode axigir acertos de doses do antidiabético, pela diminuição da glicose); hipertrofia prostática obstrutiva benigna; diminuição da função renal ou do fígado, ou diminuição da função cardíaca (pode haver retenção de sódio e água e risco de insuficiência cardíaca); história de doença arterial coronariana, ou história de infarto do miocárdio (risco de hipercolesterolemia).
Dermatológico: acne (espinha); cor amarelada na pele e nos olhos (icterícia); pele oleosa; vermelhidão na pele.
Endócrino-metabólico: alteração no apetite; aumento de peso; aumento do cálcio no sangue; aumento dos pelos do corpo; irregularidade menstrual.
Gastrintestinal: constipação intestinal; diarreia; gastrenterite; náusea; vômito.
Sistema nervoso central: depressão mental; dor de cabeça.
Cardivascular: edema cardiovascular.
Geniturinário: irritabilidade na bexiga.
Outros: suores; vaginite.
Hepático: toxicidade no fígado.
em mulheres: virilização (alteração no timbre da voz - que fica mais grave - aumento do clitóris); alterações na libido.
nos homens (pré-puberal): crescimento do pênis; ereção contínua e dolorosa do pênis; fechamento prematuro da epífise óssea.
nos homens (pós-puberal): atrofia testicular; aumento das mamas; diminuição dos espermatozoides no sêmen; diminuição do volume ejaculatório; epididinite; impotência.
•pode acentuar os efeitos tóxicos para o fígado com: medicamento hepatotóxico (ver Apêndice).
•pode aumentar o efeito anticoagulante de: anticoagulante oral.
•o produto demora de 3 a 6 meses para produzir o efeito total.
•descontinuar o uso se houver: inchaço; reações de hipersensibilidade; ereção contínua e dolorosa do pênis; excessiva estimulação sexual ou virilização (em mulheres).
•monitorar o peso do paciente.
•pacientes idosos devem ficar atentos para sinais de hipertrofia prostática ou câncer.
•crianças em idade pré-puberal devem receber atenção redobrada do médico, tendo em vista as reações que o produto pode causar.
•antes de iniciar o tratamento, as crianças devem ser submetidas a exames para determinar o nível de maturação dos ossos (RX), que deve ser cuidadosamente acompanhado durante o tratamento.
A oximetolona não deve ser usada para aumento da massa muscular ou para melhorar a performance de atletas, pois pode causar sérios problemas no fígado que podem colocar a vida em risco.
Estas alterações incluem decréscimo da lipoproteína de alta densidade e algumas vezes aumento da lipoproteína de baixa densidade. As alterações podem ser muito acentuadas e podem ter um sério impacto no risco de arteriosclerose e doença arterial coronariana.
Foi realizado um estudo prospectivo de 352 pacientes com anemia aplástica em tratamento com andrógeno, entre eles a oximetolona. As seguintes observações principais foram obtidos: a taxa de mortalidade atuarial em 20 meses é de 52%, a metade dos óbitos sendo observado durante os primeiros 3 meses, estes valores são semelhantes aos anteriormente publicados, a partir de pequenas séries de pacientes tratados com andrógenos, e inferiores aos dos casos não tratados com andrógenos. As diferenças na sobrevida e de melhoria foram observadas entre os grupos de pacientes tratados por mais de 3 meses, com drogas alquilados ou não alquilados.