Alexandre Borba. Talvez você não conheça esse nome, mas tenho certeza que o apelido Gaules… sim. Afinal, trata-se de uma das maiores celebridades brasileiras do esport atualmente. Ele está em todos os lugares! E por onde anda, leva consigo uma legião de fãs.
Como coach, conduziu Bruno “bit” Lima, Thiago “btt” Monteiro, Lincoln “fnx” Lau, Olavo “chucky” Napoleão e Wellington “ton” Caruso ao título mais expressivo do Brasil no C.S 1.6: DreamHack Winter 2007. A Made in Brazil bateu adversários de peso como Fnatic, SK Gaming e emuLate – algo que parecia impossível naquela época – e ficou com a taça.
“Mostramos que com assessoria, jornalista, fotógrafo, marketing, comercial, atendimento e outras funções dentro de um time, você conseguiria fazer algo com mais retorno para as marcas que estavam investindo. E isso foi replicado”, explicou.
Hoje Gaules é o streamer em língua portuguesa com mais horas totais assistidas na plataforma (9.073.992, cinco milhões a mais que o vice-colocado Alanzoka) e o terceiro mais seguido da plataforma com 1.801.642 milhão de followers.
“Eu vi que [a Twitch] era um ambiente que a maioria queria status, fama e dinheiro. E eu estava ali só porque eu não queria mais passar fome, não queria depender de ninguém e queria fazer as pessoas se sentirem melhores. Para mim, era uma grande terapia”, contou.
“Se a gente não tivesse capacidade de ganhar a BYOC, não estaríamos prontos para sermos campeões do mundo. Chegamos na final da BYOC contra o Spirit of Amiga, que era um grande time, e saímos atrás”, contou.
Nessa época, a resiliência ainda não estava estampada nas mãos de Alexandre “Gaules” Borba, mas sim em sua mente. Diariamente, o jovem de 14 anos ia até a mesma lan-house para pedir uma vaga no time de Counter-Strike. E ouviu não de todas as formas possíveis.
Na empresa, Gaules cuidava da área voltada a informática e conseguiu boas parcerias para torneios, equipes e jogadores - incluindo um patrocínio da Samsung para a MIBR e a chegada dos monitores LCD de 120hz.
“Ali eu fiquei me perguntando o porque tinha decidido jogar a BYOC. Estávamos jogando com computadores e monitores alugados e colocando cinco pessoas num espaço que cabia quatro. O ton teve que usar o teclado no colo em alguns mapas”, relembrou.
Para eles, a fanática tribo gaulesa, Gaules repete outro mantra: “A tribo cuida da tribo. Esse é meu pacto com eles. Eu dizia que um dia eu não precisaria mais da ajuda e os que riram vão ver isso se transformar numa máquina dos sonhos. Hoje todas as doações são voltadas para caridade e 50% do que eu recebo é destinado para as pessoas carentes”, contou.
Em 2001, quando a Monkey Tatuapé foi disputar a seletiva da Cyberathlete Professional no Rio de Janeiro, Gaules viajou junto com o time principal. Os titulares estavam jogando mal e resolveram apostar no garoto – que entrou no meio de uma partida na Cobblestone. Ele agarrou a chance, apresentou performance impressionante e nunca mais saiu do elenco.
Em 2010, ele foi convidado pela Samsung para ir à WCG acompanhar a delegação brasileira - que contava com Gabriel “FalleN” Toledo e companhia defendendo a compLexity Gaming. Lá, Gaules viu que o Brasil ainda estava muito distante dos outros países. Foi aí que ele decidiu deixar a empresa e retornar ao mundo dos esports.
Para finalizar, Gaules conta que a tribo salvou não só sua vida, mas a de muitas pessoas. “Os assuntos que a gente trata dentro da tribo são pesados. Falamos de abuso, depressão, preconceito e crises. O que eu mais escuto é pessoas falando que a tribo salvou elas da depressão, que eles conseguiram um emprego, a mulher ou o homem que desejavam. Eles conseguiram felicidade”.
Foi ali que ele decidiu participar de um projeto novo em uma agência para assessorar times, eventos e jogadores. Gaules diz “não ter se encontrado” dentro da agência e viu as coisas piorarem.
Com o tempo, o inevitável aconteceu. A g3x se desgastou e Gaules precisou arrumar um novo rumo como pro player. Em 2007, recebeu um convite para liderar a MIBR.
Depois de receber o apoio da velha família do g3x, Gaules seguiu um mantra que parafraseia o rapper Emicida em “Ooorra”, da mixtape “Pra quem já Mordeu um Cachorro por Comida, até que eu Cheguei Longe…”.
Diagnosticado com depressão severa, o veterano “se viu sem nada”: “Foi quando eu quebrei. Acabei fazendo escolhas erradas em questão de investimento. Eu estava literalmente quebrado no final do ano passado. O dinheiro que eu peguei na venda da MAX5 eu investi em coisas que não deram certo”, contou.
“Em setembro, o canal foi o mais assistido de CS no mundo e o com mais minutos consumidos em um mês na história da Twitch. Mais uma vez eu vi como foi bom não ter desistido e como é bom ter milhares de pessoas rindo comigo diariamente”, contou.
Em novembro de 2007, Lance e Olavo “chucky” Napoleão trocaram de lugar e o hoje treinador da Team One voltou a atuar ao lado dos ex-companheiros de g3x. Foi com essa escalação que a MIBR venceu a DreamHack Winter 2007 - título que é até hoje reverenciado por Gaules.
Tamanha insistência fez com que o dono da lan house criasse um quinteto secundário. Uma “categoria de base”, por assim dizer. Gaules foi incumbido de liderar a line up. E assim surgiam os seus primeiros passos no esport.
Alexandre se tornou um fenômeno, criador de espetáculos e gênio do entretenimento. O streamer entra ao vivo todos os dias para jogar e transmitir campeonatos. É patrocinado por empresas gigantescas e realiza diversos eventos ao longo do ano.
De volta da Coreia do Sul, a g3x teve um período hegemônico. De acordo com Gaules, o time ficou do final de 2001 até 2003 “sem perder partida”. Nesse período, onde se dava a formação de equipes como o Arena.DBA, houve uma “ruptura” e Kiko e Cogu foram para outras equipes.
“Tinha a Monkey Campinas que era muito boa, NSA, Playnet. Comecei a ver o ambiente competitivo. Durante o campeonato, um dos jogadores [da Monkey Tatuapé] estava muito mal e, no fim do primeiro tempo de uma Cobble, eles me chamaram para jogar e eu topei. Nem troquei equipamentos nem nada, só sentei no computador e viramos aquela partida. Aí eu não saí mais do time”, relembrou.
“Nesses 34 anos, toda a minha história tinha a ver com a história dos gauleses, um povo, uma tribo, que nunca se entregava. Eu não precisava de nada daquilo para atingir outras pessoas e fazer o bem. Queria retribuir com coisas positivas”, afirmou.
O termo gauleses designa um conjunto de populações celtas que habitava a Gália (em latim: Gallia), isto é, o território que corresponde hoje, grosso modo, à França, à Bélgica e à Itália setentrional proto-históricas, provavelmente a partir da Primeira Idade do Ferro (cerca de 800 a.C.).
Gauleses eram povos celtas que habitavam a região da Gália, que corresponde hoje ao território da França. A origem de Paris é a antiga “Lutécia” (nome celta, latinizado – que significa “habitação em meio às águas”) do tempo dos gauleses. ... Os gauleses se dividiam em tribos ou povos, que viviam guerreando entre si.
Resposta. Resposta: Porque a Gália foi separada do Império Romano, o que consequentemente,deixou-a mais pobre.
Os gauleses eram um dos povos considerados "bárbaros" pelos romanos, que conquistaram a Gália em 50 a.C. sob o comando de Júlio César, à época cônsul. O território conhecido como Gália ocupava a França atual, mais Bélgica, Suíça e partes de Alemanha e Itália.
C) Porque a Gália foi separada do Império Romano, o que consequentemente. deixou-a mais pobre. d) Porque, para construir cidades, os romanos destruíram as florestas, espan- tando, com isso, os animais.
O Primeiro Triunvirato foi uma aliança política informal estabelecida em 60 a.C., na República Romana, entre Júlio César, Pompeu, o Grande e Marco Licínio Crasso, que haveria de se prolongar até 53 a.C.