O sol é a principal fonte emissora de radiação não ionizante, pois ele emite, simultaneamente, luz visível, infravermelho e ultravioleta. Mesmo com a proteção atmosférica, onde parte da radiação é refletida, essas ondas eletromagnéticas contendo altíssimos valores energéticos conseguem alcançar o solo terrestre.
Radiações são ondas eletromagnéticas ou partículas que se propagam com uma determinada velocidade. Contêm energia, carga eléctrica e magnética. ... De fato, radiações não ionizantes estão sempre a nossa volta. Ondas eletromagnéticas como a luz, calor e ondas de rádio são formas comuns de radiações não ionizantes.
Uma forma de se proteger é a manutenção de ambientes ventilados, evitando a concentração desse gás. Fontes não naturais, ou produzidas pelo homem, de radiações ionizantes são comumente encontradas nos cuidados em saúde (raios-x, tomografia computadorizada e radioterapia) e na geração de energia (usinas nucleares).
Podemos nos proteger também dos raios gama com uma parede de 4 polegadas de água. O chumbo é o que melhor protege contra os raios gama. Uma espessura de 1/4 de polegada de chumbo absorve toda a exposição de raios gama.
Tratamento de exposição da radiação
Remédios para tratar intoxicação por radiação devem ser aprovados nos próximos anos. Por enquanto, o único tratamento disponível são as cápsulas de iodo que impedem a fixação de iodo radioativo no organismo. Mas não há qualquer terapia para os efeitos fisiológicos da radiação.
Síndrome aguda da radiação, também conhecida como envenenamento radioativo, envenenamento por radiação ou doença da radiação, é uma coleção de efeitos para a saúde que aparecem no prazo de 24 horas após a exposição a grandes quantidades de radiação ionizante.
Clinicamente, esta síndrome se divide em três apresentações: hematopoiéticas, gastrointestinais e neurológica/vascular. Estes sintomas podem ou não ser precedido por pródromo (náuseas, vômitos, anorexia, diarreia, mal-estar generalizado e febre).
Síndrome Prodrômica Ocorre de minutos a um dia após a exposição e se manifesta pelo surgi- mento de náuseas, vômitos, anorexia, diarréia e mal-estar generalizado. A se- veridade, a duração e o tempo para o estabelecimento da sintomatologia es- tão relacionados com a dose absorvida pelo organismo.
Os efeitos estocásticos são aqueles em que a probabilidade de ocorrência é proporcional à dose de radiação recebida, sem a existência de limiar. Isto significa que doses pequenas, abaixo dos limites estabelecidos por normas e recomendações de radioproteção, podem induzir tais efeitos.
Os efeitos biológicos das radiações ionizantes podem ser estocásticos ou determinísticos. A principal diferença entre eles é que os efeitos estocásticos causam a transformação celular enquanto que os determinísticos causam a morte celular.
Os efeitos biológicos da radiação podem ser divididos em duas categorias gerais, estocásticos e deterministas. Como o nome indica os efeitos estocásticos são aqueles que ocorrem de uma forma estatística.
Além destas alterações funcionais os efeitos biológicos caracterizam-se também pelas variações morfológicas. Entende-se como variações morfológicas as alterações em certas funções essenciais ou a morte imediata da célula, isto é, dano na estrutura celular.