“O que o homem perde pelo contrato social é a liberdade natural e um direito ilimitado a tudo quanto aventura e pode alcançar. O que com ele ganha é a liberdade civil e a propriedade de tudo que possui” (ROUSSEAU, 1987, p. 36).
Um pensamento rebelde na Era da Razão Voltaire (1694-1778), Denis Diderot (1713-1784) e seus pares exaltavam a razão e a cultura acumulada ao longo da história da humanidade, mas Rousseau defendia a primazia da emoção e afirmava que a civilização havia afastado o ser humano da felicidade.
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No estado de natureza, afirma Rousseau, o homem tinha uma vida essencialmente animal. A rude existência das florestas fez dele um ser robusto, ágil, com os sentidos aguçados, pouco sujeito às doenças, das quais a maioria nasce da vida civilizada.
O contrato social é uma metáfora usada pelos filósofos contratualistas para explicar a relação entre os seres humanos e o Estado. Esta figura de linguagem foi utilizada especialmente por Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau.
O contratualismo é uma teoria política e filosófica baseada na ideia de que existe uma espécie de pacto ou contrato social que retira o ser humano de seu estado de natureza e coloca-o em convivência com outros seres humanos em sociedade.
Contrato Social é divido em quatro pequenos livros. No primeiro livro, Rousseau fala sem preliminares qual é o fundamento legítimo da sociedade política. O segundo livro fala das condições e dos limites do poder soberano. Dai vai para as considerações sobre a forma e o aparato governamental.
Para Rousseau o contrato social seria um acordo tácito - ou seja, que não é necessariamente discutido de forma explícita e votado em uma Assembleia, mas que se baseia em pressupostos que estruturam a sociedade - que estabeleceria as bases para a vida social.
A ordem social seria, para Rousseau, um direito sagrado fundado em convenções, portanto, não-natural. O objeto de estudo deste livro é, em geral, quais seriam estas convenções. A primeira forma de sociedade, portanto o que mais se aproxima de uma sociedade "natural", seria a família.
O filósofo rejeita a força como motivo para a abstenção da liberdade, a não ser que o mais forte a transforme em direito, mas isso não seria aceito por todos e nem se perpetuaria.
Jean-Jacques Rousseau nasceu em em Genebra, Suíça, numa família de origem francesa e protestante.
Genebra, Suíça
Rousseau defende que a sociedade opera modificações sobre os homens, positivas e negativas vinculadas a partir da vontade geral e limitada pelo aquilo que os cidadãos podem ou devem fazer. O contrato social mesmo paradoxal é a base de formação social e legal do mundo, inclusive na formação da democracia.
Sua obra principal, "O Contrato Social", serviu de verdadeiro catecismo para a Revolução Francesa e exerceu grande influência no chamado liberalismo político. Defensor ardoroso dos princípios de “liberdade, igualdade e fraternidade”, o lema da revolução, é visto como o “profeta” do movimento.
As principais obras de Voltaire: Édipo, 1718. Mariamne, 1724. La Henriade, 1728.
Foi considerado um dos principais filósofos do Iluminismo e um precursor do Romantismo. Suas ideias influenciaram a Revolução Francesa. Em sua obra mais importante "O Contrato Social" desenvolveu sua concepção de que a soberania reside no povo.
Segundo rousseau, a liberdade é essencial ao homem, ter o direito de escolhas. Os dois texto mostram ideias dos princípios iluministas e defendem a mesma causa: Liberdade.
O Espírito das Leis
Montesquieu, um dos principais filósofos do Iluminismo. Obra de autor desconhecido. Sua obra mais importante foi o tratado politico O Espírito das Leis, de 1748. ... Em sua teoria constitucional, Montesquieu definiu três principais formas de governo: republicano, monárquico e despótico.
Montesquieu primeiro busca as formas de governo, sem deduzir, porém dando as formas para que os leitores deduzam. Ele constrói um sistema de explicação social completo, porém com um ponto cego, pois seria impossível fugir do fatalismo, do que é determinado socialmente.
Montesquieu era contra o absolutismo (poder dado a políticos sem limitações de poderio),por isso defendia a divisão de poderes. Montesquieu defendia a divisão dos poderes afim de se ter a igualdade de direitos entre todos e principalmente um Estado justo e democrático.