Uma das implicações dessa vida nômade dos sertanejos é a fragmentação temporal e espacial. Graciliano Ramos conseguiu captar essa fragmentação na estrutura de Vidas Secas ao utilizar um método de composição que rompia com a linearidade temporal, costumeira nos romances do século XIX./span>
“Vidas Secas“, romance publicado em 1938, retrata a vida miserável de uma família de retirantes sertanejos obrigada a se deslocar de tempos em tempos para áreas menos castigadas pela seca./span>
a) Fabiano tem uma visão extremamente conformista e resignada da própria vida. Podemos dizer até que é alienada. Para ela, viver daquela forma era o destino de Fabiano e sua família. Determinismo: muito presente no trecho lido, prega que o homem é determinado pelo meio, pela raça e pelo tempo./span>
O romance conta a história de uma família de retirantes do sertão brasileiro.
O SOLDADO AMARELO – antagonista mais direto de Fabiano, representa, assim como o fiscal da prefeitura e o dono da fazenda, a opressão do poder institucional./span>
terceira pessoa
Romance
Graciliano Ramos representa com primor a miséria do retirante ao retratar os humanos como bichos e os bichos (a Baleia) como humanos. Fabiano se confunde com um animal por ser bruto, se comunicar com grunhidos, e está à mercê da natureza (da seca e da chuva).
Resumo Vidas Secas: Personagens principais
Na obra, a animalização do ser humano (zoomorfização) é notória, principalmente, no personagem Fabiano e a humanização do animal (antropomorfização) na cachorra Baleia que, embora sendo um animal, é como um membro da família e apresenta as sensações mais humanas de toda a narrativa./span>
Espaço: sertão nordestino. Tempo: psicológico, ocorre entre a descrição de duas secas. Foco narrativo: família de Fabiano e introspecção das personagens. Fatores externos: Segunda fase do Modernismo, Revolução de 1930, Estado Novo, urbanização ascendente a partir do início do século XX.
Vidas Secas é um influente e importante romance do escritor brasileiro Graciliano Ramos, escrito entre 1937 e 1938, publicado originalmente em '38 pela antológica Livraria José Olympio Editora, hoje editado pela Editora Record, e considerado por muitos como a maior obra do autor.
155 páginas
O livro Vida Secas de Graciliano Ramos (1938) pode se aproximar da realidade vivida em 2020 refere-se ao fato de ter um problema do sertão nordestino, onde há o predomínio de seca durante grande parte do ano e parte da população é miserável, vivendo em condições de vida precárias e sem grandes investimentos sociais do .../span>
20 de março de 1953