As fraturas e disjunções da pelve ou anel pélvico envolvem os ossos da bacia e o sacro desde a região posterior, chamada de sacro-ilíaca, até a região anterior, chamada de sínfise púbica.
As fraturas pélvicas podem comprometer a sínfise púbica, os ossos inominados, o acetábulo, articulação sacroilíaca ou o sacro. Elas variam de lesões estáveis com desvio mínimo causadas por quedas de baixo impacto a lesões instáveis com desvio drástico e que podem causar hemorragia maciça.
Caso o paciente seja avaliado em um local com poucos recursos para tratamento definitivo do trauma pélvico, deve-se estabilizar a pelve antes da transferência. Há dispositivos específicos para a estabilização, na ausência destes, pode-se utilizar um lençol.
A angioembolização (AE) é um método frequentemente indicado para o controle de hemorragia pélvica de origem arterial em doentes instáveis.
A atitude a ter perante a suspeita de fratura do colo do fémur, segue as regras básicas de imobilização das fraturas: tração, alinhamento, e imobilização que deve ser feita com talas longas até à cintura e ultrapassando o pé, de forma a manter a tração e alinhamento do membro (Fig. 8.
Como imobilizar o membro afetado Nestes casos, deve-se colocar uma tala de cada lado da fratura e passar uma ligadura desde o início até o fim das talas, como mostra a imagem. Idealmente, as talas devem passar acima e abaixo das articulações próximas ao local.
Imobilizar o local atingido usando talas, que podem ser improvisadas com papelão, bengala, tapete do automóvel, triângulo, galho de árvore ou qualquer outro objeto reto e rígido. Não colocar o osso no lugar, porque pode ocorrer perfuração de órgãos ou rompimento de veias ou artérias.
O tempo de recuperação total de uma fratura pode ser 20 dias a 6 meses ou mais, dependendo da idade e capacidade de recuperação da pessoa.
Para evitar uma Fratura óssea(perda da continuidade óssea, acontece com a separação de um osso em dois ou mais fragmentos após um traumatismo).