O autodomínio permitia alcançar a felicidade, entendida como o não ser afetado pelas coisas más da vida, pelas leis e convencionalismos, que eram valorizados de acordo com o seu grau de conformidade com a razão. O ideal de Diógenes era a indiferença perante o mundo.
Os cínicos viviam rejeitando valores sociais, poder, fama e dinheiro, desacreditando que isso poderia trazer a felicidade verdadeira. Viviam apenas de acordo com a natureza, libertando-se de convenções para tornar-se autossuficientes.
O helenismo ganha força a partir das expedições de Alexandre Magno ao Oriente que, após realizar grandes conquistas, põe em cheque o status quo da Pólis (Cidade-Estado). O ideal da Pólis é substituído pela ideal “cosmopolita”, em que o mundo inteiro é uma Pólis e não somente a Cidade-Estado.
Características do Helenismo Uma das principais características da cultura helenística foi a fusão entre a tradição grega e a cultura oriental que se expandiu e dominou várias regiões ao redor do mundo, sendo bastante influente na arte, na filosofia, nas ciências e na astronomia.
Destacam-se três importantes escolas filosóficas no Período Helenístico: Estoicismo. Ética naturalista, visão unificada do mundo e lógica formal. Principais filósofos: Zenão de Cítio, Cleanto, Panécio de Rodes, Sêneca e Epicteto.
As principais escolas filosóficas do Período Helenístico foram o cinismo, o ceticismo, o epicurismo e o estoicismo. Todas procuravam, basicamente, estabelecer um conjunto de preceitos racionais para dirigir a vida de cada um e, através da ausência do sofrimento, chegar à felicidade e ao bem-estar.