A esterilização por calor úmido requer temperaturas superiores a de água fervente que são atingidas por meio de vapor sob pressão em autoclave. Esse equipamento é uma câmara de pressão de isolamento em que o vapor é usado para elevar a temperatura.
O calor seco elimina os microrganismos também por processo de oxidação. O calor úmido na forma de vapor tem o maior poder de penetração e eliminar as formas vegetativas dos procarióticos, vírus e fungos e seus poros.
Autoclaves
Hoje o foco será em técnicas de cocção com utilização de calor úmido como fonte de calor: cocção a vapor, fervura e pocher. ...
De modo geral, a cocção se divide em três grandes métodos: calor seco, quando você cozinha sem utilizar líquido, mas que pode ter adição de gordura; calor úmido, que é o cozimento com água em forma líquida ou gasosa; e o calor misto, que combina as duas técnicas em diferentes etapas.
O método de cocção por banho-maria (steaming) tem a particularidade de favorecer a distribuição uniforme de calor. A vasilha onde é colocada a preparação para cozinhar é submersa em outra com água em ebulição. O calor em temperatura aproximada de 100°C atinge igualmente toda a superfície da vasilha imersa na água.
Os métodos que utilizam o calor seco são: refogar sem ou com tampa (calor seco direto), assar sem tampa (calor seco indireto), grelhar (calor seco direto), saltear sem tampa (calor seco direto) e fritar (calor seco indireto).
Cocção é um processo onde os alimentos sofrem a ação do calor, em outras palavras, “cozimento”. Ao cozinhar um alimento você quebra as fibras existentes nele, facilitando a digestão do mesmo. Nesse processo, a cor, o sabor, e o odor dos alimentos, são alterados, ou seja, sofrem modificações químicas.
Os materiais indicados para serem esterilizados por este método são instrumentos de ponta ou de corte, que podem ser oxidados pelo vapor, vidrarias, óleos e pomadas.
Os métodos de esterilização podem ser divididos em químicos (compostos fenólicos, clorexidina, halogênios, álcoois, peróxidos, óxido de etileno, formaldeído, glutaraldeído e ácido peracético) e físicos (calor, filtração e radiação).
A presença do termômetro no orifício superior das estufas é de fundamental importância para o controle da temperatura interna do aparelho, garantindo que o ciclo da esterilização seja completado sem interferência, proporcionando a esterilização dos materiais3.
A função deste equipamento é fazer a esterilização e secagem de materiais cirúrgicos, médicos e odontológicos, por meio do calor seco. ... Neste tipo de assepsia promove a eliminação da vida microbiana por meio de uma oxidação, em que acontece a desidratação das células.
2 horas
Diferentemente da estufa, a autoclave possui uma trava de segurança, e a partir do momento em que se inicia o processo de esterilização ela trava impedindo sua abertura, o que proíbe a entrada de vírus e bactérias, já que o usuário não entra em contato com o equipamento durante o ciclo.
Inicialmente é interessante abordar a diferença entre esses dois métodos, ou seja, a estufa para esterilização atua por meio de calor seco. Já a autoclave envolve calor, pressão e umidade. A esterilização por autoclave (vapor saturado sob pressão) é mais eficiente se comparado aquela feita pelas estufas (calor seco).
De um modo geral, a esterilização de materiais podem ocorrer em autoclave (121ºC por 15 a 30 min) ou estufa (160-180ºC por 1 a 2 horas).
autoclave
Para procedimentos de esterilização em não tecido SMS, o invólucro para esterilização em autoclave são 100% em polipropileno destinados a realizar o embalo de materiais leves (43 g/m² – até 3,2 kg), pesados (50 g/m² – até 4,5 kg) e superpesados (60 g/m² – até 6,4 kg).
TIPOS DE EMBALAGENS PARA ESTERILIZAÇÃO
Autoclave (vapor saturado sob pressão) Indicada para a esterilização de instrumentos de plástico, termoplástico, borracha, fibra, tecido, acrílico e aço.
Qualquer uma dessas formas exige o uso de uma embalagem para esterilização, são embalagens disponibilizadas com variedade: indicador no filme, com indicador no papel, embalagem em papel crepado, SMS e bags para descarte. ...
Primeiramente deve-se observar que uma embalagem que será utilizada para esterilização deve ser uma barreira efetiva para os microorganismos, líquidos e partículas; manter a esterilidade até o momento em que o material for utilizado; possibilitar a entrada do agente esterilizante, permitir que ele mantenha contato com ...
Segundo a literatura as embalagens identificadas foram: tecido de algodão composto por tecido 100% algodão ou gramatura; container rígido com filtro microbiano ou filtro Tyveck® são caixas de metal inoxidável, alumínio, polímeros ou a combinação destes, dispõem de sistemas de filtros para saída de ar e entrada do vapor ...
O Tyvek® é um material ideal para selar com blister de PVC e PET que possuem a necessidade de uma barreira Microbiológica. Além disso, são mais resistentes e aumentam o “shelf time”: mais tempo de esterilização do produto e aumentando a segurança para o uso, desde que armazenadas de forma adequada.
Tyvek® é um material 100% sintético feito de fibras de polietileno trançado de alta densidade. Leve, durável e respirável, porém resistente a água, abrasão, penetração bacteriana e o tempo, Tyvek® é um material incrível usado para melhorar uma série de aplicações em várias indústrias.
O papel grau cirúrgico é um produto desenvolvido para uso em ambientes hospitalares, frequentemente sujeitos a proliferação de bactérias e vírus. Especialmente desenvolvido para esterilização, o papel grau cirúrgico é apresentado em diferentes tamanhos, em bobinas, tubos ou caixas com várias unidades do produto.
O papel crepado é um produto utilizado para embrulhar instrumentos após a sua esterilização, para manter sua condição estéril até o momento de uma nova aplicação.
O Papel Crepado Polar fix Medicinal tem gramatura 60g/m². É indicado para empacotamento de todos os materiais a serem esterilizados em Autoclave a Vapor, Oxido de Etileno ou por Radiação Gama. Embalagem que assegura a integridade do material a ser esterilizado, garantindo sua proteção quanto a ação de agentes externos.
De acordo com a ANVISA: “o material esterilizado em papel grau cirúrgico não vence a esterilização desde que se observe a inviolabilidade da embalagem…” e “… ... Na distribuição dos pacotes esterilizados deve-se ter o cuidado de manipulá-los com mãos limpas, com cuidado.”
PROIBIDO PELA ANVISA REUTILIZAR PAPEL GRAU CIRÚRGICO