Imagine que você financiou um apartamento de R$ 300 mil, mas, devido ao número de parcelas, haverá incidência de juros. No total, a conta fecha em R$ 350 mil devido à taxa. Nesse caso, os R$ 50 mil excedentes são considerados como ágio.
Se alguém vende seu ágio, mas sem informar para a construtora sobre esta venda, caso o novo comprador se torne inadimplente, é atrás do primeiro comprador que ela irá buscar seu crédito. A Construtora não esta dando a mínima para quem está pagando pelas as parcelas do imóvel.
Basicamente, ágio é um valor adicionado incorporado a algum bem. ... Em algumas transações, o ágio pode ser considerado um juro ou até mesmo lucro em cima do que está sendo comprado. Nas negociações imobiliárias, o ágio funciona como se você estivesse cedendo e transferindo os seus direitos para o novo comprador.
O ágio de financiamento é um outro nome para ágio de apartamento, visto que os dois envolvem a mesma coisa: o vendedor recebendo um valor por aquilo que já pagou deste financiamento e transferindo a responsabilidade pelo restante da dívida para o comprador.
Ágio de carros O ágio também pode existir na compra de um carro que foi adquirido por meio de um financiamento. A revenda do automóvel pode ser feita em ágio caso ainda existam parcelas a pagar. Neste caso, o próximo comprador concorda em assumir as parcelas que ainda estão em falta de acordo com o negócio feito.
Ágio de carros Resumindo: o comprador paga um valor de entrada (ou nenhum valor, isso depende da negociação) e fica com o carro e com o resto da dívida do antigo dono do veículo. Trata-se de uma modalidade de ágio que pode ser aplicada em outros bens, até mesmo em imóveis.
No caso do comprador de um veículo ainda em financiamento, é necessário pagar uma taxa de transferência da dívida, variável de R$400 a R$600, a depender do banco. Outro requisito é ir até o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para pagar a taxa de transferência do veículo.
O proprietário deve enviar pelos Correios com AR (carta registrada) uma série de documentos ao banco contratado, incluindo – sem medo – o recibo de transferência (CRV) original totalmente em branco (inclusive sem assinar). Normalmente os procedimentos são descritos no próprio carnê de pagamento ou no site do banco.
Para quem comprou o veículo antes de 2021, praticamente nada mudou. Quando o proprietário for vender o veículo, deve preencher o verso do documento de registro e a autorização para transferência de propriedade (conhecido como DUT). Depois, deve reconhecer firma em cartório e ir ao Detran para efetivar a transferência.
A taxa de transferência de veículos no Rio Grande do Sul é de R$ 235 para veículos com até 15 anos de fabricação e de R$ 209 para os restantes. Já as taxas de vistoria são variáveis conforme o tipo de veículo: para motos é de R$ 56 e para automóveis, R$ 75,77. Para veículos pesados, a taxa de vistoria será de R$ 113.
Como descobrir o Valor de Transferência? O site do Detran do estado onde você reside informa o valor atualizado, de acordo com o ano vigente. Ao acessar, procure a seção “Veículos” e, depois, por informações a respeito da transferência de veículo.