Sim. Gargalhadas intensas podem ser gatilhos para que condições preexistentes evoluam, causando a morte. Um caso famoso (dentre vários relatados desde o século 5 a.C.) é o do britânico Alex Mitchell, que morreu em 1975 assistindo pela TV o programa de humor The Goodies.
Mortes históricas atribuídas Em 1410, o Rei Martim I de Aragão faleceu após um riso incontrolável combinando com uma indigestão; Em 1556, Pietro Aretino morreu sufocado após rir sem parar; Em 1660, o aristocrata francês Thomas Urquhart morreu de hilaridade fatal ao saber que Carlos II subiu ao trono.
São mais próximos de chamados entre animais do que de nossa fala normal. Nós produzimos esses sons de formas bem simples (ao contrário da fala), e eles são controlados por um sistema cerebral "mais antigo" em termos de evolução, responsável pela vocalização em todos os mamíferos (ao contrário da fala).
Algumas pessoas têm no rosto uma distribuição incomum dos nervos. Por causa disso, quando abrem a boca para rir (ou mesmo para bocejar), o conjunto de nervos que liga a mandíbula às glândulas salivares acaba estimulando a glândula lacrimal. O hipotálamo é uma das regiões cerebrais que compõem o sistema límbico.
Entre os alertas divulgados: a força do riso pode deslocar mandíbulas, propiciar o surgimento de hérnias e causar ataques de asma e dor de cabeça. As risadas podem causar arritmia cardíaca, desmaios e enfisema (esse último, de acordo com um estudo publicado em 1982).