quatro pessoas
O bário-137 originado pelo césio-137 também libera radiações gama. Por ser um elemento da família dos metais alcalinos (família 1 na Tabela Periódica), o Césio é semelhante ao potássio (K) (que também pertence a essa família) e é capaz de substitui-lo nos tecidos vivos.
O Césio é um isótopo radioativo resultante da fissão nuclear de urânio ou plutônio, o problema é que este isótopo se desintegra e dá origem ao Bário 137m, daí o número 137, a partir deste acontecimento é que o composto passa a emitir radiações gama.
O acidente com césio-137 na cidade de Goiânia foi o maior acidente radioativo já ocorrido no Brasil. Ele provocou e ainda provoca sofrimento para muitas pessoas. Um dos maiores acidentes com o isótopo Césio-137 teve início no dia 13 de setembro de 1987, em Goiânia, Goiás.
Os corpos das quatro primeiras vítimas do césio-137 estão enterrados em um cemitério municipal de Goiânia, o Cemitério Parque. Os túmulos têm mais que o dobro do tamanho dos outros. Debaixo do mármore, existem toneladas de concreto. Cada caixão pesava cerca de quinhentos quilos.
A contaminação teve início em 13 de setembro de 1987, quando um aparelho utilizado em radioterapias foi encontrado dentro de uma clínica abandonada, no centro de Goiânia, em Goiás.
As medidas tomadas foram: Isolamento das pessoas que tiveram contato direto com o material radioativo. Descontaminação de todas as pessoas que entraram em contato direto ou indireto.
Há exatos 30 anos, Goiânia era atingida por aquele que é considerado o maior acidente radiológico do mundo. A tragédia envolvendo o césio-137 deixou centenas de pessoas mortas contaminadas pelo elemento e outras tantas com sequelas irreversíveis.
Resposta. elementos radioativos emitem radiação que causa danos as células induzindo mutações. O contato com intensa radiação pode causar o rompimento do DNA da célula e gerar câncer que é basicamente a divisão incontrolada de células anormais.
A radiação do Césio-137 causou a morte de quatro pessoas e a geração de 3.
Os sintomas característicos de tal exposição são: vômitos, naúseas, leucopenia, problemas gastrintestinais e, em alguns casos mais críticos, hemorragia, infecção e deficiência imunológica, que podem levar à morte.
Quando uma pessoa sofre contaminação radioativa, ela também se torna uma ameaça para as outras pessoas, pois o material radioativo que está presente nela continua emitindo radiações, que podem contaminar outros. Isso nos mostra que toda pessoa contaminada também foi irradiada.
Goiânia/GO – Há exatos 30 anos, Goiânia era atingida por aquele que é considerado o maior acidente radiológico do mundo. A tragédia envolvendo o césio-137 deixou centenas de pessoas mortas contaminadas pelo elemento e outras tantas com sequelas irreversíveis.
As consequências da exposição Horas depois do primeiro contato com o césio-137, iniciaram-se os sintomas de intoxicação. Pessoas que apresentaram tontura, diarreia e vômito recorreram aos hospitais. Sem ter conhecimento do material radioativo na região, os médicos acreditavam se tratar de uma doença contagiosa.
Por conta do acidente, uma comissão foi criada pelo governo soviético com o objetivo de conter a dispersão do material radioativo. A escritora bielorrussa Svetlana Aleksievitch apontou que foram mobilizadas 800 mil pessoas na contenção dos danos na região de Chernobyl|1|.
SETEMBRO DE 1987 O 137Cs, isótopo radioativo artificial do Césio tem comportamento, no ambiente, semelhante ao do potássio e outros metais alcalinos, podendo ser concentrado em animais e plantas. Sua meia-vida física é de cerca de 33 anos.
Chernobyl
Moscou, 26 abr (EFE) - A contaminação radioativa nos territórios próximos à usina nuclear de Chernobil, na Ucrânia, demorará mais de 300 mil anos para se dissipar, segundo revelaram ambientalistas russos, no 21º aniversário da maior tragédia nuclear da história.
A "cidade fantasma" onde a natureza floresce ao fim de 30 anos. A cidade de Pripyat foi evacuada em 1986. É hoje uma zona deserta devido aos níveis de radioativade. Mas árvores crescem entre os edifícios e um fotógrafo considera-a uma "janela para o futuro".
Nem todo mundo sabe, mas visitar a área de Chernobyl é possível desde 2012. Após o acidente nuclear, há mais de três décadas, uma “zona de exclusão” de 30 km foi montada ao redor da Usina e da cidade de Pripyat. Embora ainda seja proibido morar, visitar a turismo é permitido.
Quando as autoridades foram chamadas para investigar, descobriram níveis de radiação na fábrica de até 180 mSv/hr. Hoje, em menos de um minuto qualquer pessoa exposta a esses níveis excederia a dose anual considerada segura em muitas partes do mundo. A 80 km da fábrica ficava a usina nuclear de Chernobyl.