O parasito L. chagasi é transmitido pela picada de fêmeas de flebotomíneos infectadas, em especial, das espécies Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi. Também conhecidos como 'mosquito-palha', 'tatuquira', 'cangalhinha' e birigui, os insetos são pequenos e apresentam coloração amarelada.
O calazar é causada pelo protozoário parasita Leishmania que é transmitido pela picada de mosquitos-palha infectados. O parasita ataca o sistema imunológico e, meses após a infecção inicial, a doença pode evoluir para uma forma visceral mais grave, que é quase sempre fatal se não for tratada.
A leishmaniose em geral é tratada por dois medicamentos:
A leishmaniose tegumentar americana (LTA) pode apresentar as seguintes formas clínicas: cutânea (LC) caracterizada por uma pápula eritematosa que evolui para uma úlcera geralmente indolor, que aparece no local da picada do vetor; a disseminada (LD), caracterizada pelo aparecimento de múltiplas lesões papulares e de ...
Os Parasitas do gênero Leishmania são digenéticos (heteroxenos) e apresentam em seu ciclo de vida apenas duas formas evolutivas: a forma promastigota, que é flagelada e extracelular, e a forma amastigota, que é intracelular e sem movimentos.
Os principais medicamentos utilizados para tratar a Leishmaniose visceral são os Compostos Antimoniais Pentavalentes, como o Antimoniato de meglumina e Estibogluconato de sódio, que são a principal opção de tratamento, aplicadas em doses intramusculares ou venosas, por 20 a 30 dias.
O teste confirmatório para leishmaniose visceral canina é feito por meio da técnica de Enzyme Linked Immunosorbent Assay (ELISA), que permite a detecção de anticorpos no plasma sangüíneo, o antileishmania. De acordo com o especialista, com a realização das duas técnicas as sensibilidades confiáveis podem chegar a 100%.