A Guerra do Contestado durou quatro anos e deixou um resultado de 10 a 15 mil pessoas mortas, e 8 mil casas incendiadas. Além disso, em outubro de 1916 foi assinado, no Rio de Janeiro, o Acordo de Limites Paraná-Santa Catarina e a partir daí surgem novas cidades como Mafra, Joaçaba, Chapecó e de Porto União.
A chamada Batalha de Irani, em 1912, matou 21 pessoas, entre elas os chefes dos grupos em confronto – o coronel João Gualberto Gomes de Sá e o próprio monge José Maria. Foi o estopim para que ao longo de quatro anos – de 1912 a 1916 – a Guerra do Contestado deixasse cerca de 10 mil mortos.
A desapropriação de uma faixa de terra, de aproximadamente 30 quilômetros de largura, que atravessava os estados do Paraná e de Santa Catarina, para a construção da Estrada de Ferro que ligaria São Paulo ao Rio Grande do Sul, provocou a expulsão dos posseiros da região e a falência de vários pequenos fazendeiros que ...
O Conflito As pregações do líder José Maria prometiam a construção de um mundo mais justo, novo, pelas leis de Deus, e angariaram milhares de seguidores. ... O monge José Maria pregava que a República era o regime político do “fim dos tempos” e defendia o retorno do Império, considerado por ele o “governo de Deus”.
O final. Em setembro de 1916, após o fim da guerra e a prisão de Adeodato, os Estados de Santa Catarina e Paraná assinaram um acordo de limites sob o patrocínio do Presidente Wenceslau Brás. ... Na cláusula 9 do Acordo ficavam assegurados os interesses dos Coronéis paranaenses.
Estendeu-se por quatro anos, até 1916, e estima-se que tenha deixado mais de 10 mil mortos. Esta seção traz uma seleção de documentos textuais e livros que integram o arquivo pessoal de Fernando Setembrino de Carvalho, general que comandou o exército brasileiro durante o período mais violento do conflito (1914-1915).
No sertão baiano, surgiu uma revolta de caráter sócio-religioso que contagiava cada vez mais pessoas. Liderados por Antônio Vicente Mendes Maciel, mais conhecido como Antônio Conselheiro, os sertanejos protestavam contra os valores dos impostos e as péssimas condições que viviam.
Os números não são consensuais entre os historiadores, mas a estimativa é que tenham morrido no conflito cerca de 25 mil pessoas, sendo 5.