Elas exercem um complexo controle sobre diversos sistemas do organismo humano, especialmente na inflamação, na imunidade, e como mensageiros do sistema nervoso central. As redes de pesca de controles biológicos que dependem dos eicosanoides estão entre as mais complexas do corpo humano.
Eicosanóides são mediadores lipídicos derivados do metabolismo do ácido araquidônico liberado de fosfolipídios da membrana celular (Park et al., 2006) após ativação Page 14 9 por trauma, citocinas específicas, complexos imunes e outros mediadores (Funk, 2001).
Eicosanóides são mediadores inflamatórios (que modulam a resposta inflamatória) de origem lipídica, sintetizados a partir dos ácidos graxos ômega-6, como o ácido araquidônico (AA), ou dos ácidos graxos ômega-3, como os ácidos eicosapentanóico (EPA) e docosahexaenóico (DHA).
Os produtos da via lipoxigenase são os leucotrienos enquanto que os da via ciclooxigenase são prostaglandinas e tromboxano A2. As prostaglandinas provocam vasodilatação, inibição de agregação plaquetária e dor. O tromboxano A2 tem como funções vasoconstricção e promoção da agragação plaquetária.
Função das prostaglandinas na inflamação e hiperalgesia As prostaglandinas quando liberadas executam importante papel na formação dos sinais e sintomas da inflamação. Segundo Grangeiro et al (2008), dentre as diversas prostaglandinas produzidas, PGE2 e PGI2 representam os principais mediadores inflamatórios.
As prostaglandinas fazem com que a permeabilidade capilar aumente, além de possuírem o poder da quimiotaxia, atraindo células (por exemplo, macrófagos) especializadas na fagocitose de debris (restos) celulares derivados do processo inflamatório. Estas substâncias também atuam como hormônios locais.
As prostaglandinas são um grupo de lipídios produzidos em locais de dano ou infecção tecidual que estão envolvidos no tratamento de lesões e doenças. Controlam processos como inflamação, fluxo sanguíneo, formação de coágulos sanguíneos e indução do parto.
Designação genérica dada a um conjunto de substâncias inicialmente isoladas do líquido seminal e da próstata e que são também sintetizadas em numerosos tecidos e órgãos (cérebro, brônquios, músculos, etc.).
Funções das prostaglandinas Nos rins, aumentam a filtração glomerular, por seu efeito vasodilatador. Por fim, no sistema cardiovascular, podem apresentar vários efeitos hemodinâmicos, como a ação vasodilatadora. Promovem também o relaxamento do músculo liso.
São derivados enzimaticamente dos ácidos graxos poli-insaturados e têm importantes funções no organismo de um animal. A maioria é derivada do ácido araquidónico pela via metabólica da cascata do ácido araquidónico. Toda prostaglandina contém 20 átomos de carbono, incluindo um anel de 5 carbonos.
As prostaglandinas (assim como os leucotrienos) têm sua síntese desencadeada por estimulos nas membranas celulares, que podem ser de natureza fisiológica, farmacológica ou patológica. Por ação da fosfolipase A,o ácido araquidônico, constituinte normal dos fosfolipídios das membranas, é então convertido.
O precursor dietético das prostaglandinas é um ácido graxo essencial, ácido linoléico.
Na reprodução, as prostaglandinas estão envolvidas na liberação de gonadotrofinas, ovulação, regressão do corpo lúteo, motilidade uterina, parto e transporte de espermatozóides.
Tromboxanos são vasoconstritores na circulação sistêmica, mas vasodilatadores na circulação pulmonar, e potentes agentes hipertensivos, além de facilitarem a agregação plaquetária. Normalmente encontram-se num equilíbrio homeostático no sistema circulatório, juntamente com as prostaciclinas.
As principais rotas oxidativas enzimáticas do ácido araquidônico são: Via lipo-oxigenase (LOX), cujos principais produtos são os leucotrienos, HETE, HPETE e as lipoxinas. Via ciclooxigenase (COX), cujos principais produtos são as prostaglandinas e os tromboxanos.
O processo inflamatório As alterações presentes englobam os sinais cardiais (calor, rubor, dor, edema e perda de função), derivada de eventos vasculares (vasodilatação) e eventos celulares (migração leucocitária).
Cascata da inflamação• Normalmente, o Ácido Araquidônico encontra-se 'inerte' na membrana celular (Fosfolipídeos) mas a partir de qualquer tipo de lesão (química,física ou biológica)... A fosfolipase A2 agirá sobre a membrana, liberando ácido araquidônico... A partir do Ác.
O ácido araquidônico é um componente normal das nossas membranas celulares. Quando ocorre alguma lesão ou estímulo celular, nossa membrana celular também é lesada, e, então, há ativação da fosfolipase A2, que fosforila e libera o ácido araquidônico. A partir daí, inicia-se uma cascata.
A cascata do ácido araquidónico ou cascata do ácido araquidônico é uma via metabólica do organismo humano que usa o ácido araquidónico para a síntese de uma grande panóplia de mediadores lipídicos de importância incontornável na fisiologia e patologia humanas, globalmente denominados de eicosanóides e entre os quais se ...
Os glicocorticoides são fármacos de origem esteroide com grande atividade anti-inflamatória devido a sua capacidade de controlar a expressão gênica favorecendo a produção de substâncias anti-inflamatórias como a lipocortina que inibe a fosfolipase-A2 interrompendo a cascata do ácido araquidônico, apresentando dessa ...
A Cox 1 está associada à produção de prostaglandinas e resulta em diversos efeitos fisiológicos, como proteção gástrica, agregação plaquetária, homeostase vascular e manutenção do fluxo sanguíneo renal. Em contraste, a Cox 2 está presente nos locais de inflamação, sendo, por isso, denominada de enzima indutiva.
Essa classe heterogênea de fármacos inclui a aspirina e vários outros agentes inibidores da ciclo-oxigenase (COX), seletivos ou não. Os AINEs não seletivos são os mais antigos, e designados como tradicionais ou convencionais. Os AINEs seletivos para a COX-2 são designados COXIBEs.
Os inibidores seletivos da COX-2 são indicados nos pacientes que apresentam efeitos colaterais comprovadamente relacionados ao uso de AINE não-seletivos, como a intolerância gástrica não controlada pela associação de medicamentos gastroprotetores (HILARIO; TERRERI; LEN, 2006).
Principais efeitos adversos dos inibidores não seletivos da COX
Alguns dos efeitos adversos mais comuns dos anti-inflamatórios são: Agravamento da hipertensão. Inibição da ação dos diuréticos. Agravamento da insuficiência cardíaca.
Os efeitos adversos mais frequentes dos AINEs ocorrem ao nível do sistema gastrointestinal. Os AINEs inibem a COX 1 presente na mucosa gastrointestinal, resultando numa série de efeitos adversos com diversas gravidades, desde a dor abdominal, diarreia e dispepsia até úlceras, hemorragias gastrointestinais e perfuração.
Efeito Anti-inflamatório: Diminuição da produção de prostaglandinas derivadas da COX-2, levando a diminuição da vasodilatação, edema e dor; Efeito Analgésico: Diminuição da dor (principalmente a inflamatória), diminuição de prostaglandinas que sensibilizam nociceptores da DOR (PGE2 e PGI2);২ ডিসেম্বর, ২০১৮