Enquanto Hobbes concebe o estado natural como guerra e o estado social como fonte de segurança individual, Rousseau afirma o estado natural como fonte da liberdade e da igualdade, sendo essencialmente bom, enquanto que a sociedade política era a fonte da guerra, posto que instaurava a desigualdade entre os homens.
Tanto Rousseau como Hobbes, entendem o poder soberano como centralizado, absoluto e indivisível, como condição para que a sociedade política concretize os objetivos para a qual os homens a constituíram. Igualmente como consequência dessa noção de soberania defendem que só o soberano pode modificar o pacto.
Ao contrário de Hobbes e Locke, Rousseau vai defender que o homem, no seu estado natural, vivia em harmonia e se interessava pelos demais. ... Desta maneira, Rousseau relaciona o aparecimento da propriedade privada com o surgimento das desigualdades sociais.
Três grandes pensadores modernos marcaram a reflexão sobre a questão política: Hobbes, Locke e Rousseau. Um ponto comum perpassa o pensamento desses três filósofos a respeito da política: a idéia de que a origem do Estado está no contrato social.
São diferenças entre a concepção de Estado de Nicolau Maquiavel e John Locke a ideia, defendida por Maquiavel, que o poder político deve ser exercido pelos mais aptos - o que pode querer dizer tanto um príncipe quanto um grupo político organizado -, enquanto que Locke defendia que o poder político deveria ser exercido ...
Diferente do pensamento hobbesiano, Locke afirma que os seres humanos em estado de natureza não vivem em guerra, tendem a uma vida pacífica por sua condição de liberdade e igualdade. ... "Ser livre é ter a liberdade de ditar suas ações e dispor de seus bens, e de todas as suas propriedades, de acordo com as leis regentes.
Se em Hobbes o Soberano tem como função acabar com guerra geral, comandando os homens com autoridade e poder absolutos e os impedindo da mútua destruição; em John Locke, o governante apenas é instituído para preservar e ampliar os direitos de natureza do Homem, assim, não pode atentar contra sua propriedade, ou seja, ...
Enquanto em Hobbes há o medo da própria natureza e uma visão negativa (em duplo sentido) da liberdade, em Rousseau a natureza é o ponto de referência moral e a liberdade é o que permite a expressão de tal natureza benigna.
Rousseau pensa em um Estado que melhore a vida dos homens e diz que é preciso de um novo pacto social, no qual haja condições de igualdade. Cada indivíduo deve abrir mão de seus direitos em função do coletivo.
De acordo com John Locke, o Estado tem a função de garantir ao indivíduo a manutenção de suas posses e a segurança delas, ou seja, seria uma instituição responsável por manter o que é de alguém nas mãos daquela pessoa, sem que outro a roube ou se aposse de alguma forma sem autorização do legítimo dono.
Rousseau afirmava que a liberdade natural do homem, seu bem-estar e sua segurança seriam preservados através do contrato social. ... Segundo Rousseau, isso seria possível através de um contrato social, por meio do qual prevaleceria a soberania da sociedade, a soberania política da vontade coletiva.
A) Para Rousseau, a soberania é inalienável haja vista que ela não pode ser transferida do povo para o governante. Assim, o povo é súdito e soberano ao mesmo tempo, súdito porque obedece a lei e, soberano, pois quando obedece à lei, obedece a si próprio.
capitalismo , sim pois ele afirma o homem nasce bom a sociedade é o que o corrompe .
Rousseau foi o filósofo mais avançado do seu tempo, quiçá do nosso também. Foi ele quem escreveu as obras-primas " a origem das desigualdades entre os homens", " contrato social" e " Emílio". Ele apresentou denúncias nestas obras que falam da relação dos indivíduos e o Estado.
Resposta. capitalismo, sim pois ele afirma o homem nascer bom a sociedade é o que ocorompe.
Rousseau parte do pressuposto de que é impossível retornar ao estado de natureza. O homem em estado de natureza participa de uma condição sem lei nem moralidade. Só um contrato com seus semelhantes oferece as bases legítimas para uma vida em sociedade.
As principais ideias de Jean Jacques Rousseau começam pela total liberdade do homem, sendo que o filósofo iluminista defendia e acreditava que o homem deveria ser livre para agir e pensar. A liberdade já era da própria natureza do homem, ou seja, ele já nascia com o objetivo de ser livre.
Com base no livro, é implícito que a pedagogia de Rousseau baseia-se no naturalismo no começo do processo educativo. A criança deve ser permitida a se desenvolver a partir de seus instintos naturais, e só depois ser inserida leituras e a educação convencional, cuidadosamente.
Para Rousseau, a criança devia ser educada sobretudo em liberdade e viver cada fase da infância na plenitude de seus sentidos - mesmo porque, segundo seu entendimento, até os 12 anos o ser humano é praticamente só sentidos, emoções e corpo físico, enquanto a razão ainda se forma.
No Emílio, Rousseau propõe, mediante a descrição do homem, um sistema educativo que permita ao “homem natural” conviver com essa sociedade corrupta. ... Rousseau acompanha o tratado de uma história romanceada do jovem Emílio e seu tutor, para ilustrar como se deve educar ao cidadão ideal.
Este é, pois, o modelo básico de educação proposto por Rousseau para substituir a educação tradicional que, em nome da civilização e do progresso, obriga os homens a desenvolverem na criança a formação apenas do intelecto em detrimento da educação física, do caráter moral e da natureza própria de cada individuo.
Quem quer agradar a todos não agrada a ninguém. O que viveu mais não é aquele que viveu até uma idade avançada, mas aquele que mais sentiu na vida. Prefiro ser um homem de paradoxos que um homem de preconceitos. A educação do homem começa no momento do seu nascimento; antes de falar, antes de entender, já se instrui.
“O pensamento de Rousseau é difícil de sintetizar, pois, ele escreveu ao longo de toda a sua vida, mudando algumas de suas concepções fundamentais com a passagem do tempo.