Os estudos mostram[6] que a região Amazônica é detentora de grandes estoques de ferro, manganês, alumínio, cobre, zinco, níquel, cromo, titânio, fosfato, ouro, prata, platina, paládio, ródio, estanho, tungstênio, nióbio, tântalo, zircônio, terras-raras, urânio e diamante.
Nióbio
É em territórios indígenas na Amazônia que se encontra grande diversidade mineral, inclusive os mais preciosos como o nióbio, ouro, diamante, tantalita e a cassiterita.
A origem dos rios voadores acontece da seguinte forma: as árvores da Floresta Amazônica “bombeiam” as águas das chuvas de volta para a atmosfera, através de um fenômeno denominado evapotranspiração, ou seja, a água das chuvas que fica retida nas copas das árvores evapora e permanece na atmosfera em forma de umidade.
De acordo com os pesquisadores, a floresta emite vapores orgânicos para o ar por meio da evapotranspiração, provocando o condensamento e a formação das chuvas. O ar úmido que também é gerado pode precipitar-se e deslocar-se para outras regiões, incluindo o Centro-Oeste do país, o Sudeste e também o Sul.
Doenças como a zika, a dengue e chikungunya contabilizaram um aumento de 248% do número de casos no ano de 2019, e são exemplos de enfermidades que chegaram aos ambientes urbanos pelo avanço do desmatamento em áreas florestais. “A destruição da natureza coloca em risco a nossa própria existência.
O desmatamento prejudica a evapotranspiração e, por consequência, a rota desses rios, podendo afetar assim o regime de chuvas no restante do país e diversas atividades econômicas. Como resultado do desmatamento, até 65% da Amazônia corre o risco de se transformar em savana ao longo dos próximos 50 anos.
Entre as principais causas do desmatamento da Amazônia, podem-se destacar a impunidade a crimes ambientais, retrocessos em políticas ambientais, atividade pecuária, projetos de extração de madeira, mineração, estímulo à grilagem de terras públicas e a retomada de grandes obras.
Locais de habitat de várias espécies, as florestas conservam a biodiversidade. O desmatamento provoca a morte de diversos animais e põe fim em diferentes tipos de vegetação. A Mata Atlântica abriga 20 mil espécies de plantas e mais de duas mil espécies de animais, algumas endêmica, ou seja, só existem nesse espaço.
“As pessoas estão desmatando, fazendo aqueles aceiros para queimar e esses animais ficam sem área. Na verdade, a consequência maior já foi o desmatamento”. Ainda segundo Matos, a maioria dos animais encontrados apresentam casos graves, com traumas, queimaduras. Muitos são encontrados mortos.
As consequências do desmatamento podem levar à extinção de espécies de animais e vegetais, causa sério desequilíbrio no ecossistema, contribui com o aumento da poluição, oriunda, sobretudo, das queimadas, e acarreta erosão do solo, que passa a ficar desprotegido com o corte de árvores.
Dentre os impactos que surgem como consequência do desmatamento, podemos citar: Degradação de habitat: a retirada da vegetação destrói o habitat de várias espécies, o que pode, inclusive, levá-las à extinção. ... Perda da biodiversidade: a retirada da vegetação afeta toda a biodiversidade do local.