Canaã1902
São Luís, Maranhão, Brasil
Canaã1902
Graça Aranha
Canaã é um livro de Graça Aranha publicado no Brasil pela primeira vez em 1902. O romance-novela aborda a imigração alemã no estado do Espírito Santo, por intermédio do conflito entre dois personagens principais, Milkau e Lentz, que representam diferentes linhas filosóficas.
O romance Canaã, publicado em 1902, traz o resultado de observações de uma colônia de imigrantes alemães no Espírito Santo. ... Desta forma, Canaã estabelecia no Brasil um gênero desconhecido: o romance-ensaio, o romance de tese, ou seja, um romance onde as ideias são mais importantes do que o enredo da obra.
Principais obras de Lima Barreto Bogoloff (1912): romance. Triste fim de Policarpo Quaresma (1915): romance. Numa e a ninfa (1915): romance. Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá (1919): romance.
Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu em Laranjeiras, Rio de Janeiro no dia 13 de maio de 1881.
As obras naturalistas são também chamadas de romances de tese: apresentam um ponto de vista e tentam demonstrá-lo através dos fatos narrados. Em geral, focalizam o lado patológico dos indivíduos ou da sociedade, ou seja, as piores situações sociais, como: traição, atentado ao pudor, exploração sexual etc.
O “Romance de 30” reúne diversas obras de caráter social da segunda fase do modernismo no Brasil (1930-1945). Influenciados pelo movimento Neorrealista, esses romances são chamados de romances neorrealistas ou romances regionalistas. Isso porque abordam aspectos de algumas regiões do país, como a seca do Nordeste.
Trata-se de um romance de tese porque o comportamento dos personagens é determinado por influência do meio, da raça e do contexto histórico em que eles se inserem. ... O personagem principal da história é o cortiço, porque nele as ações acontecem de forma tão dinâmicas que o espaço ganha vida, como se fosse uma pessoa.
Pombinha: moça bonita, discreta e educada que se prostitui por influência da prostituta Léonie. Libório: habitante miserável e solitário do cortiço, vivia como um mendigo.
A obra é narrada em terceira pessoa, com narrador onisciente (que tem conhecimento de tudo), como propunha o movimento naturalista. ... O foco da narração, a princípio, mantém uma aparência de imparcialidade, como se o narrador se apartasse, à semelhança de um deus, do mundo por ele criado.
O enredo de “O Cortiço” passa pela história de João Romão, que busca a qualquer custo enriquecer e ascender socialmente. Ele é dono de uma venda, de uma pedreira e do cortiço no qual vivem os personagens que conhecemos durante a leitura.