É através do DNA que os cromossomos passam as informações para o funcionamento da célula. O processo de formação do câncer é chamado de carcinogênese ou oncogênese e, em geral, acontece lentamente, podendo levar vários anos para que uma célula cancerosa prolifere-se e dê origem a um tumor visível.
O que é oncogênese? É o primeiro estágio da carcinogênese. Nele as células sofrem o efeito dos agentes cancerígenos que provocam modificações em alguns de seus genes. Nesta fase as células se encontram, geneticamente alteradas, porém ainda não é possível se detectar um tumor clinicamente.
As neoplasias malignas, mais conhecidas como câncer, surgem devido a mudanças no DNA das células que alteram o seu funcionamento normal. O desenvolvimento do câncer é chamado de carcinogênese ou oncogênese.
Oncogenes são genes relacionados com o aparecimento e crescimento de tumores, malignos ou benignos, e foram descobertos a partir de estudos feitos com retrovírus. Os tumores surgem quando processos que controlam a divisão, localização e mortalidade da célula, falham.
As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados proto-oncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os proto-oncogenes tornam-se oncogenes, responsáveis por transformar as células normais em células cancerosas.
Os oncogenes são definidos como genes ligados ao surgimento de tumores, tanto malignos quanto benignos. São oriundos de genes celulares normais, conhecidos como proto-oncogenes, responsáveis pela regulação do crescimento e diferenciação celular.
Os anti-oncogenes ou genes supressores de tumores são recessivos, isto é, o efeito cancerígeno só aparece quando eles estão ausentes ou são defeituosos nos dois cromossomos do genoma, ao contrário os oncogenes são dominantes, e esses codificam proteínas e promovem a multiplicação desordenada das células, que se ...
Em suma, os oncogenes são genes anormais que, quando presentes nas células, resultam em seu crescimento acelerado. Os genes supressores de tumores são genes normais que inibem o crescimento da célula, funcionando como um freio (ausentes, as células crescem de modo desenfreado).
p53 é um gene supressor tumoral, que codifica uma fosfoproteína nuclear que desempenha um papel importante no controle do ciclo celular, no reparo do DNA e na indução da apoptose.
(Enem/2018) No ciclo celular atuam moléculas reguladoras. Dentre elas, a proteína p53 é ativada em resposta a mutações no DNA, evitando a progressão do ciclo até que os danos sejam reparados, ou induzindo a célula à autodestruição.
A proteína p53 desempenha um papel central na resposta celular que inclui a parada do ciclo celular permitindo o reparo do dano no DNA, ou indução da morte celular. A perda da função dessa proteína pode levar à proliferação celular desordenada, aumento da sobrevida da célula e resistência às drogas quimioterápicas.
O gene p53, considerado como o “guardião do genoma”, é uma proteína que evita a propagação de células geneticamente defeituosas, dentre todos aqueles reconhecidamente envolvidos nos processos de carcinogênese, é o de maior importância, pois este sofre mutação em mais de 50% de todos os cânceres humanos.
Genes supressores do tumor são genes normais que retardam a divisão celular, reparam erros do DNA ou indicam quando as células devem morrer (processo conhecido como apoptose ou morte celular programada).
A ação de p53 ocorre normalmente antes da duplicação do DNA de forma a garantir que a replicação ocorra sem qualquer mutação na molécula de DNA. É possível afirmar que a ação de p53 ocorre principalmente durante a seguinte fase do ciclo celular. A) Prófase mitótica.
A interfase é composta da fase G1 (crescimento da célula), seguida pela fase S (síntese de DNA), seguida pela fase G2 (crescimento da célula). Ao final da interfase, vem a fase mitótica, que é composta de mitose e citocinese e leva à formação de duas células-filhas.
Após o período de crescimento celular e preparação para a divisão celular, que ocorre durante a interfase, a célula, enfim, divide-se em uma fase denominada mitose. Na mitose ocorre a formação de duas células-filhas idênticas à célula parental.
A interfase, maior fase do ciclo celular, é dividida em três etapas básicas: G1, S e G2. A letra S é usada para simbolizar a palavra Synthesis, ou seja, a fase de intensa síntese de DNA.
G1 ("Gap 1") – Intervalo após a mitose durante o qual as células se preparam para iniciar a síntese de DNA. Este período é caracterizado pela transcrição gênica e tradução, levando à síntese de proteínas necessárias para a síntese de DNA. S – Período no qual ocorre a duplicação do DNA celular.
A duplicação ou replicação ocorre na intérfase da divisão celular e é dirigida pela enzima DNA polimerase. Inicia-se pela separação das fitas. Ocorre a quebra das pontes de hidrogênio entre as bases nitrogenadas e as fitas são separadas, formando a forquilha de replicação.