As complicações pós-operatórias podem também ser gerais, especiais ou específicas. A complicação geral é aquela que pode acontecer com qualquer paciente, independentemente do tipo de procedimento cirúrgico como hemorragia, atelectasia pulmonar, insuficiência renal aguda e doença tromboembólica.
As complicações anotadas são especificadas na Tabela 3. A mortalidade operatória foi de 0,4%. Dentre os cinco casos de óbito, quatro (2,1%) foram do sexo masculino e 1 (0,1%) do feminino, sendo as causas de morte: pancreatite grave (1,6%), abdome agudo vascular (0,5%), peritonite pós–reparo de lesão duodenal (0,1%).
RESUMO: As complicações relacionadas ao sistema respiratórias não são incomuns no pós- operatório de operações de maior porte e aumentam a morbidade e mortalidade. Entre as mais freqüentes estão a atelectasia, a pneumonia, o tromboembolismo pulmonar e a falência respira- tória.
As complicações pulmonares frequentemente são agrupadas (pneumonia, insuficiência respiratória, atelectasia, broncoespasmo e exacerbação de doença pulmonar obstrutiva crônica), tornando-se difícil avaliar individualmente os fatores de risco e as complicações desenvolvidas.
- observar freqüentemente as condições de permeabilidade dos cateteres e/ ou sondas; - realizar troca dos cateteres nasais ou máscaras faciais; - descartar e/ou desinfectar material em expurgo.
Em pessoas com dispneia, os seguintes sintomas merecem atenção especial:
A forma como os compartimentos torácico e abdominal se movimentam, durante o ato respiratório, é denominada de padrão respiratório. Sua classificação é dada de acordo com a predominância da participação dos compartimentos durante o ato respiratório: torácico, diafragmático ou misto [2,3].
Apnéia: é a ausência dos movimentos respiratórios; Dispnéia: dificuldade na execução dos movimentos respiratórios; Bradipnéia: diminuição da frequência respiratória; Taquipnéia: aumento da frequência respiratória.
O adulto normal em repouso respira confortavelmente 12 a 18 vezes por minuto. (Peach, 1998). Em recém-nascidos o valor normal é de 30 a 40 respirações por minuto e em crianças de 25 a 30 respirações por minuto.
O padrão respiratório (PR) diz respeito ao modo como ocorre a distribuição do ar nos pulmões, podendo o mesmo ser avaliado pela cirtometria torácica, exame quantitativo que permite avaliar se há configuração do padrão apical (costo superior), misto ou basal (diafragmático) através da medida dos perímetros torácicos.
Os quatro tipos de ruídos são: