Pode-se afirmar que sim, é possível praticar a agricultura no semiárido, sendo que isso já ocorre no semiárido da região Nordeste do Brasil, por exemplo, o que se dá por meio da implantação de técnicas de irrigação.
A área irrigada no Brasil chega atualmente a 8,2 milhões de hectares, dos quais 64,5% (5,3 milhões de hectares) com água de mananciais e 35,5% (2,9 milhões de hectares) fertirrigados com água de reúso. Os dados são do Atlas Irrigação, lançado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).
região Sul
Segundo o atlas, entre os principais cultivos irrigados no país, como arroz, cana-de-açúcar, culturas em pivôs centrais (método no qual a água é aspergida por cima da plantação utilizando-se uma tubulação suspensa), a exemplo do feijão, milho e da soja, e demais culturas e sistemas, “reitera-se a concentração do arroz ...
Outorgas válidas para irrigação por pivôs centrais Dentre as principais culturas em outorgas válidas da ANA, em pivôs centrais, destacam-se milho (24,0% da área total), cana-de-açúcar (21,3%), feijão (20,5%), soja (14,7%), café (6,2%) e algodão (3,1%) – perfil similar ao apresentado pelo IBGE (2009).
São áreas co infra-estrutura e procedimentos capazes de permitir a aplicação da água nas culturas agrícolas.
Segundo o levantamento, a Região que apresenta a maior extensão de área irrigada é o Sudeste, com 2.
Em áreas próximas à Planície da Mesopotâmia, a qual abrange as bacias hidrográficas do rio Tigre e Eufrates, é feito principalmente o cultivo de cereais. Os principais produtos agrícolas da Arábia Saudita são tâmaras e cereais.
A escassez local de água ocorre em algumas pequenas bacias hidrográficas nas regiões Sudeste e Sul onde o desenvolvimento da irrigação e o consumo de água para uso industrial e municipal têm sido relativamente desordenados.
No Brasil, a difusão da irrigação se processou, inicialmente, em maior escala nas culturas de arroz no Rio Grande do Sul e em alguns vales da região central do país. ... Essa evolução também pode ser observada através de comparações entre as potencialidades no Nordeste do Brasil e na Califórnia (EUA).
A Mesopotâmia e o Egito antigos foram as primeiras culturas que desenvolveram métodos de irrigação. Um dos métodos eram os canais, mas quando não funcionavam, os egípcios precisavam inventar ferramentas para bombear água do Nilo e de outras fontes. Os egípcios antigos desenvolveram um sistema de canais.
A importância da irrigação consiste em complementar a disponibilidade da água provida naturalmente pela chuva, proporcionando ao solo teor de umidade suficiente para suprir as necessidades hídricas das culturas. Tal umidade no solo afeta diretamente a produtividade das plantações.
A primeiras técnicas de irrigação já registradas foram feitas através de diques, que são valas que são mais baixo que o rio, dessa forma escoando a água para os locais de plantio.
Mesopotâmia
No método da irrigação localizada, a água é aplicada com emissores em partes da área ocupada pelas raízes das plantas, formando uma faixa úmida. Os emissores são: pontuais (gotejadores), lineares (tubo poroso ou “tripa”) ou superficiais (microaspersores). A distribuição da água acontece através do solo.
Os sistemas de irrigação de superfície levam a água diretamente à superfície da terra. Canos com buracos distribuem a água para as plantas. Esse método é ideal para regiões secas. Como recebem um pouco de água por vez, as plantas podem usá-la imediatamente.
Um adequado sistema de irrigação deverá ser capaz de propiciar ao produtor a possibilidade de fazer uso do recurso água com a máxima eficiência, aumentando a produtividade das culturas, reduzindo os custos de produção e, consequentemente, maximizando o retorno dos investimentos.
Saiba mais sobre os principais tipos de irrigação usados