Dotado de um amplo conhecimento do acervo e das questões que o cercam, o mediador cultural está para auxiliar o público a fruir e interpretar as obras de acordo com o arsenal de conhecimento e imaginação próprio, sem ter de recorrer a narrativas pré-determinadas pela instituição.
As modalidades de mediação podem ser extremamente variadas podendo incluir caminhadas guiadas, palestras, teatro, mostras, placas, etiquetas, obras de arte, folhetos, montagens interativas, áudio-guias e meios audiovisuais.
Entende-se, desse modo, que a mediação cultural pode se tratar de um processo concebido como produção simbólica e material que têm lugar na dinâmica interativa circunscrita em uma relação de sujeito-sujeito-objeto na construção do conhecimento.
Nos circuitos relacionados às artes visuais, o termo mediação corresponde aos sujeitos que promovem a interface entre objetos de arte e seus públicos. Em geral, as ações desses sujeitos estão relacionadas às práticas e estratégias pedagógicas.
O Mediador diante de sua prática procura ter sempre uma postura transcultural, conhecendo, explorando, respeitando do outro e, por fim, enriquecendo a sua, assim tornando real seu trabalho de mediar o conhecimento entre as obras e o espectador. E entendemos o compromisso de mediar que transcende o ato de ensinar.
Administrar conflitos significa mediar as divergências e negociar soluções – em casos de conflitos funcionais ou tomar decisões com relação aos conflitos disfuncionais. ... É justamente por isso, que em muitos casos a situação pode fugir do controle, afinal viver administrando conflitos não é tarefa fácil.