A sociedade colonialista era totalmente escravista e a economia latifundiária e baseada na monocultura. A cana-de-açúcar ocupava o posto de produto mais produzido, sendo o “carro-chefe” das grandes propriedades.
Os grupos que integravam a sociedade colonial eram os senhores de engenho, donos das grandes propriedades e respectivamente responsável pelo cultivo da cana-de açúcar, bem como os escravos, a mão de obra usada nas plantações e também em outros setores.
A sociedade brasileira, formada sob a égide do Catolicismo, religião oficial do Estado até 1891, se constituiu sobre uma elite econômica, política e religiosa, controladora de todos os meios necessários para mantê-la no poder.
Entre o início e a metade do século 19, nossa sociedade ainda era caracterizada de um lado pelo elite dominante:larifundarios, escravocrata e grandes comerciantes...do outro, pela massa de pobres camponeses e escravos... quase não havia classe média.
Ao longo dos Primeiro e Segundo Reinados, a sociedade brasileira passou por muitas mudanças, como a expansão da cafeicultura, o início da industrialização e a urbanização relacionada a esses fatores. Hábitos se sofisticaram, e a desigualdade aumentou.
A sociedade da região açucareira dos séculos XVI e XVII era composta, basicamente, por dois grupos. O dos proprietários de escravos e de terras compreendia os senhores de engenho e os plantadores independentes de cana. ... A maior parte dos poderes se concentrava nas mãos do senhor de engenho.
O engenho, a grande propriedade produtora de açúcar, era constituído, basicamente, por dois grandes setores: o agrícola - formado pelos canaviais -, e o de beneficiamento - a casa-do-engenho, onde a cana-de-açúcar era transformada em açúcar e aguardente.
A população era formada por brancos (senhores de engenho), índios catequizados, negros africanos escravizados e mestiços. A sociedade colonial brasileira foi constituída em um modelo patriarcal, onde o homem não era somente o chefe de família, mas também o dono de tudo.
A hierarquia social na sociedade açucareira Era a chamada família patriarcal. Sendo proprietários de terras e de escravos, os patriarcas (chefes da família) detinham também grande poder econômico e político. ... A maior parte da população era composta de africanos escravizados, que formavam a base da estrutura social.
Os escravos africanos foram trazidos ao Brasil nos tumbeiros (navios negreiros). Quando chegavam ao território brasileiro, eram levados para o mercado de escravos, onde eram negociados com os senhores proprietários de engenhos.
O desenvolvimento da economia colonial era garantido pela mão de obra escrava, que era empregada em diversas áreas: pecuária, lavoura, coleta, pesca e transporte de produtos. Os escravizados também realizavam uma diversidade de atividade desde o plantio (diversas culturas) até a preparação e o processamento do açúcar.