Meninges são as membranas que revestem todo o sistema nervoso e a medula – veja a ilustração. Essa inflamação pode ocorrer por causas infecciosas, por vírus, pela exposição a agentes químicos, medicamentos ou mesmo por um tumor que invada as meninges.
Como a barreira hematoencefálica (BHE) é impermeável, ou seja, não permite a passagem de invasores e nem mesmo de moléculas estranhas do sangue para o cérebro, dizemos que ela possui uma permeabilidade seletiva, isto é, ela seleciona o que pode atravessa-la.
Cerca de 50% da droga encontram-se ligados a proteínas, porém estudos mostram que ela pode ser deslocada por vários componentes, dentre eles: sulfonamidas, salicilatos, tetraciclinas, cloranfenicol e fenitoína.
Como na barreira hematoencefálica há presença de transportadores de aminoácidos, a L-Dopa consegue passar para dentro do sistema nervoso central através desses transportadores. A partir da administração da L-Dopa é possível alcançar a reposição dos níveis normais de dopamina cerebral.
Para impedir que essas substâncias cheguem ao cérebro, células endoteliais especializadas formam uma barreira que restringe o movimento de substâncias do sangue para o fluido extracelular no SNC. A principal diferença entre essas células e as células endoteliais normais é a forma como estão ligadas entre si.
A dopamina não pode atravessar a barreira hematoencefálica, de modo que a dopamina administrada como droga não afeta diretamente o sistema nervoso central. A dopamina é necessária em algumas doenças cerebrais também. Isso inclui doenças como a doença de Parkinson e a distonia responsiva à dopa.
A BHE é formada por células endoteliais que ficam alinhadas com os capilares, impedindo ou dificultando a passagem de substâncias do sangue para o tecido nervoso.
Existem células haploides ou diploides, eucarióticas ou procarióticas, células-tronco, células somáticas e germinativas.
O corpo humano é pluricelular (várias células). É constituído de 10 trilhões de células que trabalham de maneira integrada, donde cada uma possui uma função específica, a saber: nutrição, proteção, produção de energia e reprodução.
As células do corpo humano são estruturas complexas que mantêm informações metabólicas e genéticas necessárias para o pleno funcionamento do organismo. Definidas como as menores unidades funcionais, atuam em conjunto, mas cada uma possui papel específico na produção de energia, nutrição e reprodução.