A palavra folclore é uma palavra de origem inglesa formada pela composição de dois elementos: “folk”, povo, e “lore”, sabedoria, conhecimento, cultura. ... As cantigas, as lendas, as festas populares e os jogos coletivos são as características mais fortes presentes no estudo do folclore brasileiro.
Trabalhar o respeito à cultura e às diferenças culturais O estudo do folclore também é uma boa oportunidade para ensinar o respeito às diversidades. As lendas folclóricas contam relatos de diferentes povos e tribos, contendo várias diferenças sociais e culturais.
Folclore é o que entendemos como as formas pelas quais a cultura popular manifesta-se e que são parte da identidade cultural de um povo. As representações folclóricas podem ser manifestadas por meio de ações individuais e coletivas e são formadas por costumes e tradições que são transmitidos de geração em geração.
Estudar sobre o folclore brasileiro significa despertar em crianças e jovens uma curiosidade genuína sobre os antepassados, estimular seu interesse pela riqueza cultural de cada região do país, e esse deve ser o objetivo principal ao introduzir o assunto na educação infantil.
O Folclore Brasileiro é o conjunto de expressões culturais populares que englobam aspectos da identidade nacional. São exemplos mitos, lendas, brincadeiras, danças, festas, comidas típicas e demais costumes que são transmitidos de geração para geração.
São eles: mula sem cabeça, Iara, saci pererê, caipora, curupira, boto cor de rosa, negrinho do pastoreiro, cuca, boiatá, cobra grande, vitória régia, cumadre fulozinha, lobisomem e a erva-mate. A utilização de elementos do folclore em obras literárias ajudou na popularização dos personagens.
No Brasil, o folclore foi resultado da miscigenação de três povos (indígena, português e africano) e da influência dos imigrantes de várias partes do mundo. Por isso, nosso país tem uma tradição folclórica variada, rica e muito peculiar. Em cada região brasileira, o folclore apresenta semelhanças e diferenças.
Personagens do folclore brasileiro
Folclore. A lenda da vitória-régia é muito popular no Brasil, principalmente na região Norte. Diz a lenda que a Lua era um deus que namorava as mais lindas jovens índias e sempre que se escondia, escolhia e levava algumas moças consigo.
A lenda do boto é uma lenda da Região Norte do Brasil, geralmente contada para justificar a gravidez de uma mulher solteira. ... Daí deriva o costume de dizer, quando uma mulher tem um filho de um pai desconhecido, que ele é "filho do boto".
O folclore brasileiro conta com a lenda do boto-cor-de-rosa, ser presente nos rios amazônicos que, segundo essa lenda, é capaz de se transformar em um homem galanteador, com o propósito de conquistar mulheres nas festas para, em seguida, engravidá-las e abandoná-las.
De madrugada, depois de namorar bastante, volta a ser boto e desaparece nas águas do rio. Em geral, o rapaz usa um chapéu para esconder o orifício que os botos têm no alto da cabeça.
Diz a lenda que em noite de lua cheia o boto sai do rio, se transforma em um homem bonito e sedutor, lança seus encantos sobre uma moça da região, a engravida e depois volta pro rio.
Na classificação dos biólogos, não há nenhuma diferença, é só uma questão de nomenclatura regional. “O termo boto ganhou força no Brasil para nomear o pequeno cetáceo encontrado nos rios da Amazônia. A partir daí, passou a ser ensinado em escolas que boto era de água doce e golfinho, de água salgada.
Mesmo com esforços de pesquisadores e ambientalistas, duas espécies de golfinho de água doce da Amazônia sofrem risco de extinção, o boto-cor-de-rosa e o tucuxi. A matança do boto cor-de-rosa é consequência da pesca de outro peixe. A perda na população de botos, em algumas regiões, já chega a 50%.
Inia geoffrensis
Boto é uma palavra portuguesa para designar, de forma geral, golfinhos. ... Os botos de água doce, como o boto-cor-de-rosa, são considerados por alguns zoólogos como as espécies atuais mais primitivas de golfinhos. Embora algumas pessoas se refiram ao boto como peixe-boto, os botos não são peixes, mas mamíferos aquáticos.
América do Sul
Duas espécies de botos habitam a bacia amazônica: o boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis) – aquele que “espalha filhos” pelo Brasil; e o boto-preto (Sotalia fluviatilis), ou tucuxi. As lendas em torno destes animais são muitas, mas elas podem ser tudo que resta sobre eles em alguns anos.
O boto-cor-de-rosa é encontrado no norte da América do Sul, nas bacias do rio Amazonas e do rio Orinoco. São reconhecidas ao menos três populações geograficamente distintas: na bacia Amazônica (com exceção de parte do rio Madeira), no alto rio Madeira (parte de Rondônia e Bolívia), e na bacia do rio Orinoco.
Os botos são mamíferos cetáceos, portanto de uma classe de mamíferos aquáticos. Amplamente reconhecido pela coloração rosada dos animais adultos, que se destaca principalmente nos machos. Os filhotes têm uma coloração acinzentada. O boto é o maior golfinho de água doce.