O diagnóstico laboratorial da tuberculose é feito através dos seguintes métodos bacteriológicos: Baciloscopia - ou exame microscópico, é a pesquisa de bacilos álcool-ácido resistentes - BAAR em esfregaços da amostra, preparados e corados com metodologia padronizada.
Exame direto (pesquisa de BAAR): recomenda-se coleta de três amostras de secreção das vias aéreas inferiores, em dias subseqüentes, pela manhã, antes do desjejum. Pacientes pobres em escarro podem fazer a indução do mesmo a partir da nebulização com solução salina hipertônica (NaCl 3%).
É por isto que são conhecidas por Bacilos Álcool-Ácido Resistentes (BAAR). As outras bactérias, que não possuem tais paredes celulares ricas em lipídeos, têm a sua coloração pela Fucsina descorada pela solução de Álcool-ácido e coram-se em azul pela coloração de fundo do Azul de metileno (contra corante).
A pesquisa é usada no diagnóstico das infecções causadas por micobactérias (Tuberculose e outras formas de infecções), além de auxiliar na monitorização de pacientes em tratamento com antimicobacterianos.
O método de coloração de Ziehl-Neelsen é utilizado para a detecção dos BAAR (bacilos álcool-ácido-resistentes). ... Morfotintorialmente, as micobactérias apresentam-se na forma de bacilos, sutilmente curvos ou retos, álcool-ácido-resistentes.
Na técnica de Ziehl-Neelsen, após o processo de coloração da amostra, a fucsina de Ziehl irá corar todos os elementos celulares de vermelho, porém após a descoloração com o álcool, somente os bacilos álcool-ácidos-resistente irão continuar preservando a cor vermelha, os demais elementos celulares na amostra serão ...
A coloração ou técnica de Ziehl-Neelsen, abreviada na literatura muitas vezes como ZN, é uma técnica de coloração de bactérias mais agressiva que a técnica de Gram, sendo usada em bactérias que não são bem coradas com esta técnica, como os bacilos da lepra e da tuberculose, as bactérias dos gêneros Mycobacterium e ...
Sugere-se que quando há o tratamento com álcool, os lipídeos das bactérias gram negativas são retirados da parede celular, aumentando a permeabilidade da mesma e fazendo com que estas bactérias percam o primeiro corante (cristal violeta).
Então, designa-se coloração diferencial o método que permite Page 2 2 destinguir tipos de bactérias. A coloração de Gram é muito utilizada em bacteriologia permitindo a distinção entre bactérias gram positivas e gram negativas.
Procedimento
A técnica de coloração de Gram permite observar a morfologia das bactérias, fornecendo informações a respeito do comportamento do material celular diante de corantes básicos (corantes de Gram), bem como o grau de pureza de uma cultura bacteriana.
O método consiste em sucessivamente um esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, c reagentes violeta de genciana, lugol, etanol-acetona fucsina. As bactérias que adquirem a coloração azul violet chamadas de Gram-positivas e aquelas que adquirem a colo vermelho são chamadas de Gram-negativas.
O álcool-acetona extrai os lipídeos, aumentando a porosidade/permeabilidade da parede celular das bactérias Gram-negativas. O complexo cristal violeta-iodo (CVI) pode ser retirado e as bactérias Gram-negativas são descoradas.
A técnica tem importância clínica uma vez que muitas das bactérias associadas a infecções são prontamente observadas e caracterizadas como Gram-positivas ou Gram-negativas em esfregaços de pus ou de fluidos orgânicos. Essa informação permite ao clínico monitorar a infecção até que dados de cultura estejam disponíveis.
Já com as Gram negativas, após a aplicação do diferenciador, a membrana externa, de natureza fosfolipídica, é dissolvida, e a fina camada de peptideoglicano da parede celular não é capaz de reter o complexo, levando à perda da cor pela bactéria.
A técnica de coloração Gram em análises clínicas é usada principalmente para identificar preliminarmente a morfologia das bactérias ou para estabelecer se há um número significativo de bactérias nas amostras clínicas.
A coloração de Gram, ou simplesmente Gram, é uma técnica rápida e simples que tem como objetivo diferenciar as bactérias de acordo com as características de sua parede celular após exposição a diferentes corantes e soluções.
Duas técnicas são empregadas: a fresco (direto e sem coloração) e fixado e corado. De uma maneira geral, as bactérias têm afinidade por um grande número de corantes, principalmente aqueles do grupo dos derivados básicos da anilina (azul de metileno, cristal violeta e fucsina básica).
Quais as modificações feitas ao método de Gram? O método original utilizava violeta-de-genciana. Hoje se utiliza um outro tipo de cristal violeta, a violeta-de-metila. É importante ressaltar que a solução de violeta-de-metila, em sua preparação, já contém fixador químico.
Além do que, não permitia uma boa reprodutibilidade da técnica. Entretanto, a modificação mais importante foi a do corante secundário, também chamado de corante de fundo. A fucsina fenicada de Gram foi substituída pela safranina. Foi baseado no espectro de cores que substituiu a fucsina pela safranina.
É utilizado para cobrir deficiências de iodo. Em microbiologia, é empregado na coloração de Gram para reter o colorante cristal violeta.
Escorra o corante e lave em um filete de água corrente; Cubra a lâmina com lugol diluído (1/20) e deixe agir por aproximadamente 1 minuto; 4. Escorra o lugol e lave em um filete de água corrente; 5. Adicione álcool etílico (99,5º GL) sobre a lâmina; descorando-a, até que não desprenda mais corante; 6.
Resposta. A coloração de Gram é importante pois define se a bactéria é Gram positiva ou Gram negativa. Dessa forma, orienta a escolha das classes e/ou gerações de antibióticos que serão utilizados para o tratamento da infecção em questão.
O lugol é um suplemento iodado a partir da combinação de iodo e iodeto de potássio. Estimula o bom funcionamento da glândula tireoide, melhorando a produção de hormônios, e controla a síntese de estrogênio nos ovários. É uma suplementação segura e eficaz para repor a carência de iodo no organismo.
- Fazer um esfregaço bem homogêneo, fixar pelo calor e esperar esfriar (conforme roteiro de aula prática parte 1); - Cobrir com cristal violeta, e deixar agir por 1 minuto; - Lavar rapidamente com água; - Cobrir com solução de lugol durante 2 minutos; - Lavar em água corrente; - Lavar a lâmina com álcool-acetona até ...