Pan-eslavismo foi um movimento político e sociocultural do século XIX, que buscava a união de todos os povos eslavos. Procurava também um antecedente comum das formas variadas dos povos eslavos da Europa, tendo em mente objetivos diferentes.
Um grupo de alemães nacionalistas havia constituído o pangermanismo, movimento originário da Liga Pangermânica, de 1895, que preconizava a expansão do Império Alemão, com a anexação de todos os territórios habitados por povos de origem germânica na Europa Central.
Significado de Pangermanismo substantivo masculino Ideologia e movimento que visa a agrupar em um único Estado todos os povos de origem germânica.
Eram elas a Tríplice Entente (França, Reino Unido e Império Russo) e Tríplice Aliança (Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália). A Entente buscava manter a sua hegemonia e a Tríplice Aliança buscava conquistar maiores objetivos.
Resposta. O governo da Alemanha seguindo o principio do pangermanismo, buscava que considerava um espaço vital, isto é, terras e recursos suficientes para que a população alemã pudesse se desenvolver.
O pangermanismo (em alemão Pangermanismus ou Alldeutsche Bewegung) foi um movimento político nacionalista do século XIX que defendia a união dos povos germânicos da Europa Central.
O espaço vital seria o espaço necessário para a expansão territorial de um povo, no caso, o povo alemão. Não apenas a restauração das fronteiras de 1914, mas também a conquista da Europa Oriental, espaço onde as necessidades, relativas à dominação territorial e recursos minerais desse povo seriam supridas.
A Teoria do Espaço Vital é uma ideia que surgiu da revolta pela Alemanha ter perdido territórios depois da Primeira Guerra Mundial. É uma ideia relacionada a todas as outras, de que a raça ariana deveria ter um único território e expandi-lo ao máximo, formando “um guia, um império, um povo”, conforme dizia Hitler.
O grande projeto nazista de expansão territorial tinha como principal alvo o Leste europeu, sobretudo as estepes férteis, como as da Ucrânia.
Ratzel, de certa forma, aplicou essas ideias à espécie e sua vida em sociedade. ... O Estado, para Ratzel, era um organismo vivo. A partir dessa concepção, elaborou o conceito de espaço vital, que seria as condições espaciais e naturais para a manutenção ou consolidação do poder do Estado sobre o seu território.
Otto Bismarck
Determinismo geográfico é a concepção segundo a qual o meio ambiente define ou influencia fortemente a fisiologia e a psicologia humana, de modo que seria possível explicar a história dos povos em função das relações de causa e efeito que se estabeleceriam na interação natureza/homem.
Vidal de La Blache foi um dos maiores nomes da Geografia, sendo responsável pelo que se denominou por Possibilismo Geográfico. ... Sua obra é bastante reconhecida por ser fundadora da corrente de pensamento que veio a ser denominada por Possibilismo, em oposição ao Determinismo Geográfico alemão.
Mesmo que admita a influência do meio sobre o homem, a escola possibilista afirma que o homem, como ser racional, é um elemento activo e, portanto, tem condições de modificar o meio natural e adaptá-lo segundo suas necessidades. ...
Determinismo social: Seria algo como a aplicação do determinismo geográfico nos meios sociais capitalistas das sociedades urbanizadas industriais. Nessa vertente, acredita-se que o meio social em que um indivíduo nasce determina sua vida e suas ações.
Determinismo é um conceito filosófico que define que todos os fatos que acontecem no presente são determinados por causas anteriores, ou seja, tudo aquilo que acontece ao homem ou no mundo é determinado por acontecimentos passados e que podem ser de caráter natural ou sobrenatural.
Determinismo (do verbo determinar, do latim determinare: a adição do prefixo de -"para fora" - e terminare - terminar, limitar, finalizar.) é a teoria filosófica de que todo acontecimento (inclusive o mental) é explicado pela determinação, ou seja, por relações de causalidade.
O argumento implica que se o determinismo fosse verdadeiro ou existisse, então nós não seríamos livres e, portanto, não seríamos agentes moralmente res- ponsáveis. Significa que se o determinismo causal fosse verdadeiro eu não po- deria agir ou escolher diferentemente do modo que eu de fato escolho.
Segundo o Dicionário de Filosofia, em sentido geral, o termo liberdade é a condição daquele que é livre; capacidade de agir por si próprio; autodeterminação; independência; autonomia.
ARISTÓTELES, citado por RABUSKE (1999, p. 89), analisa que: “A liberdade é a capacidade de decidir-se a si mesmo para um determinado agir ou sua omissão”. Logo, liberdade é o princípio para escolher entre alternativas possíveis, realizando-se como decisão e ato voluntário.
A liberdade "liberta", no sentido de que o ser humano se vê afastado do pecado, vivendo na graça divina, em oposição à escravidão, que consiste no atendimento das paixões. Já o livre-arbítrio é liberdade por excelência, porque é do seu exercício que o ser humano pode escolher em seguir uma vida reta ou pecaminosa.
Sartre conceitua a liberdade como uma condição intransponível do homem, da qual, ele não pode, definitivamente, esquivar-se, isto é, o ser- humano está condenado a ser livre e é a partir desta condenação à liberdade que o homem se forma. Não existe nada que obrigue o ser humano agir desse ou daquele modo.
O existencialismo de Sartre, pensamento separativista da percepção e da imaginação, A Existência precede a essência, pensamento desenvolvido em o ser e o nada. ... "O importante não é o que fazemos de nós, mas o que nós fazemos daquilo que fazem de nós." JEAN PAUL SARTRE (1905-1980).
Escolha ou alternativa consiste num processo mental de pensamento envolvendo o julgamento dos méritos de múltiplas opiniões e a seleção de uma delas para ação.
Sartre entende a responsabilidade do homem em ter consciência de que é autor indelével de um acontecimento ou de um objeto. A responsabilidade é correlata ao ser do para-si, uma vez que este faz com que haja mundo e ao mesmo tempo se afirma nesse mesmo mundo criado.
A liberdade é incondicional e é isso que Sartre quer dizer quando afirma que estamos condenados a sermos livres: "Condenado porque não se criou a si próprio; e, no entanto, livre, porque uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo quanto fizer" (em O existencialismo é um humanismo, 1978, p. 9).