Quando a bainha de mielina está danificada, os nervos não conduzem os impulsos de forma adequada. Às vezes, as fibras nervosas também são afetadas. Quando a bainha de mielina é capaz de se reparar e regenerar por si mesma, a função nervosa é completamente restabelecida.
Assim como os oligodendrócitos, as células de Schwann também são responsáveis por formar a bainha de mielina. Entretanto, esse tipo celular envolve neurônios que estão presentes no sistema nervoso periférico. Diferentemente dos oligodendrócitos, as células de Schwann formam mielina em apenas um neurônio.
Uma doença desmielinizante é qualquer doença no cérebro ou na medula na qual ocorra uma alteração do tipo inflamação na bainha de mielina dos nervos – daí o termo desmielinização.
Os primeiros sintomas – que estão entre os primeiros sinais de desmielinização – podem incluir:
Doenças desmielinizantes do sistema nervoso central
“Doença neurodegenerativa” é um termo genérico para uma série de doenças que afetam os neurónios do cérebro humano. Os neurónios são a unidade-base do sistema nervoso ( cérebro e espinal medula).
A esclerose múltipla (EM) é uma enfermidade autoimune que afeta o sistema nervoso central (cérebro) e medula espinhal por uma falha do sistema imunológico, que confunde células saudáveis com invasoras. O corpo as ataca provocando danos ao corroer a bainha de mielina, camada protetora que envolve os nervos.
Muito comum quando o paciente se expõe ao calor ou quando faz um esforço físico intenso. Pode surgir no inicio da doença ou no decorrer dos anos alterações ligadas a fala e deglutição com sintomas como: fala lentificada, palavras arrastadas, voz trêmula, disartrias, fala escandida (o que é?)
Exame de líquor: Líquor é o líquido cefalorraquidiano. Ele tem contato direto com o cérebro e ajuda a identificar se há perfil inflamatório. Cerca de 90% dos pacientes com esclerose múltipla apresentam uma marca imunológica no líquor.
Assim como a esclerose múltipla, a fibromialgia é mais comum em mulheres do que em homens. Mas ao contrário da EM, a fibromialgia não aparece como lesões cerebrais em uma ressonância magnética. A síndrome de Sjögren é outro distúrbio auto-imune, e os sintomas de muitos distúrbios auto-imunes se sobrepõem, diz Burks.
Deve-se então procurar um médico neurologista, que é o profissional mais adequado para investigar e tratar pacientes com a doença. Existe uma série de doenças inflamatórias e infecciosas que podem ter sintomas semelhantes ao da Esclerose Múltipla.
Os primeiros sintomas são sutis, como visão levemente turva. Como eles somem após alguns dias, diagnóstico de esclerose múltipla é difícil na fase inicial. A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica que causa dificuldades motoras e sensitivas capazes de comprometer muito a qualidade de vida dos pacientes.
Medicamentos e transporte gratuitos, isenção de impostos, prioridade de Justiça e aposentadoria por invalidez são alguns dos direitos previstos em lei, os quais são válidos para quem tem Esclerose Múltipla.
No Brasil, estima-se que existam 40.
Esclerose múltipla afeta 2,5 milhões de pessoas no mundo.
Primariamente progressiva: há uma progressão lenta desde o início da doença, sem a ocorrência de surtos. Incide em menos de 15% dos casos. Secundariamente progressiva: após um longo período na forma surto-remissão, a doença progride com agravamento da incapacidade.
Os tipos se dividem em: recorrente-remitente, a mais comum: a pessoa tem surtos de recuperação rápida; a secundariamente progressiva: se não há tratamento, 50% dos pacientes verão a progressão da doença, em que ocorrerá deterioração constante, mas lenta, sem surtos como a primariamente progressiva, que acomete 10% dos ...
A maioria dos casos é diagnosticada entre os 20 e os 50 anos, embora possa afectar pessoas com idades entre os 2 e os 75 anos. Embora não seja uma doença fatal, é muito incapacitante, afectando de modo significativo todos os aspectos da vida dos pacientes. Como aponta a CUF, esta doença afeta o sistema nervoso central.
A prática de exercícios físicos tem sido relacionada à melhora das capacidades físicas, a ganhos na capacidade de marcha e na redução de sintomas depressivos (MAURER et al, 2018).