Segundo os dados comparativos, a carga tributária brasileira, ao contrário do que se pensa, está abaixo da média da OCDE. Enquanto a média da organização varia em torno de 34% a 35% sobre o PIB (ou sobre a renda da população), a brasileira oscila em torno de 32% a 33%.
Um dos maiores motivos do alto valor dos tributos cobrados por aqui é o aumento dos gastos públicos. Após a estabilização do Plano Real, o governo brasileiro reduziu a emissão de moeda e, para que os gastos públicos pudessem continuar sendo financiados pela população, foi necessário aumentar a carga tributária.
Resumindo, todos os impostos vão para uma conta única, tudo que é arrecadado é somado como receita do governo e depois de feita a divisão dos valores entre União, Estados e Municípios, conforme estabelecido na Constituição Federal, não há mais distinção de valores que são provenientes de IPVA ou de IRPF, por exemplo.
A maior parte do dinheiro transferido da União para as cidades vem do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A distribuição é feita de acordo com o número de habitantes: quanto menor a população, mais a cidade recebe. Já o Estado repassa parte do ICMS para compor a receita do município.
No Rio de Janeiro, que tem a alíquota mais alta do país, era de R$ 1,687 por litro.
Carga tributária por estado: quais regiões do Brasil pagam mais imposto?
Dinamarca. A Dinamarca é um país escandinavo, e apresenta a maior carga tributária do mundo. A nação apresenta um dos melhores índices de igualdade e qualidade de vida, e é um dos mais desenvolvidos do mundo. A carga tributária do país corresponde a cerca de 45,2% do PIB.
Atualmente, no Brasil, o preço médio da gasolina pago nas bombas é de R$ 5,782. Já o diesel alcança R$ 4,411, segundo a Ticket Log, empresa de gestão de frotas. Depois do último aumento, o litro chegou a custar mais de R$ 6 reais em alguns estados brasileiros. O Acre apresenta os preços mais altos do país.
Desde novembro de 2014, a Petrobras já reajustou os preços da gasolina duas vezes, enquanto a cotação do petróleo caiu mais de 50% no período. Giovana Araújo, da consultoria MB Agro, explica que os preços do Brasil são regulados pela Petrobras e não obedecem uma lógica de mercado.