Eram guerras contra os indígenas, autorizadas pelo governo português ou seus representantes, justificada, basicamente, nos casos em que os indígenas (que eram politeístas) se recusavam à conversão à fé católico-cristã ou impediam a divulgação dessa religião, quebravam acordos ou agiam com hostilidade contra os ...
As Guerras Justas eram uma doutrina militar portuguesa que considerava como legítimo o confronto contra os povos indígenas do Brasil quanto eles atacavam os colonos, quebravam acordos, impediam a divulgação do catolicismo ou se negavam a converter ao cristianismo.
As guerras justas eram guerras travadas entre os colonizadores e os indígenas, com permissão da igreja e da coroa. ... A igreja era a principal interessada nessas guerras, pois poderia estender o catolicismo, catequizando os indígenas, e "salvando" suas almas.
A resistência indígena se dava pelas fugas dos aldeamentos missionários e de outros tipos de cativeiro, pela defesa das aldeias contra os Bandeirantes, por ataques a vilas e fazendas, pela colaboração com o europeu, bem como pelo suicídio quando presos.
A "guerra justa" era o modo como os colonos portugueses se referiam aos confrontos com os povos nativos que representassem uma "ameaça" ou um "obstáculo" para a colonização.
Os bandeirantes - os homens que participavam das bandeiras e entradas - eram principalmente paulistas, que, entre os séculos XVI e XVII atuaram na captura de escravos fugitivos, destruição de quilombos, aprisionamento de indígenas, mapeamento de territórios e na procura de pedras e metais preciosos.
Uma outra forma de captura eram os "descimentos", ou seja, expedições nas quais os índios, tidos pelos religiosos como "bravos", eram conduzidos para serem aldeados.
O primeiro contato entre portugueses e povos nativos, levando como base a carta que Caminha escreveu sobre a ocasião, foi cordial e amistoso, tendo os dois grupos procurado o entendimento mútuo e estabelecido relações que eram mutuamente benéficas.
Quando os portugueses começam a explorar o pau-brasil das matas, começam a escravizar muitos indígenas ou a utilizar o escambo. Davam espelhos, apitos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho. O canto que se segue foi muito prejudicial aos povos indígenas.
Desde os contatos iniciais com os indígenas, os portugueses, de um modo geral, desenvolveram uma visão ambígua sobre eles. O próprio Caminha, em sua carta ao rei Dom Manuel, descreveu-os como "rijos, saudáveis e inocentes". Ao mesmo tempo, comparou-os com animais, chamando-os de "gente bestial e de pouco saber".
As constantes guerras intertribais entre os índios foram usadas pelos colonos portugueses no estabelecimento de alianças que favoreciam tanto os interesses dos colonos como os dos próprios índios. ... Os portugueses dividiam os índios em dois grupos: os "índios mansos" e os "índios bravos".
A escravidão entre os índios acontecia logo após uma tribo vencer a outra em um combate. Os derrotados eram transformados em mão de obra escrava, mas o trabalho exigido não se comparava com o que os portugueses esperavam que os índios fizessem. A escravidão entre os índios era o trabalho na tribo.
Os índios foram enganados, explorados, escravizados e, em muitos casos, massacrados pelos portugueses. Perderam terras e foram forçados a abandonarem sua cultura em favor da europeia. ... Primeiramente, o reflexo histórico contribuiu para que os índios perdessem seu espaço e fossem subjugados pelo uso da violência.
No inicio, quando os portugueses chegaram ao território houve uma boa relação como os nativos. Eles fizeram vários empreendimentos juntos, como o sistema de trocas na exploração do pau-brasil, por exemplo. Posteriormente os portugueses começaram a querer escravizar os nativos, os obrigando a trabalhar nas lavouras.
Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia.
No caso dos nativos com os colonizadores, o choque cultural se deu logo no primeiro momento de encontro, pois os hábitos sociais e culturais dos dois povos eram totalmente diferentes, de modo que um considerou o outro como muito estranho, o que terminou servindo como justificativa ideológica para que os europeus ...
Resposta. O encontro dos portugueses com os indígenas é considerado um choque cultural , pois os indígenas tinham o seu jeito de viver , quando os portugueses chegaram nas terras que hoje é o Brasil eles começaram a impor a sua cultura , eles fizeram os indígenas aprenderem português, os tornaram católicos e etc.
Faziam os índios trabalhar extraindo pau-brasil por um mini espelho,canivete e etc. Objetos de pequenos valores que os índios desconheciam.
Obrigaram a deixarem cultura e língua para falarem a língua portuguesa, coisa que hoje também existe um modelo etnocêntrico: se você é nordestino, eles zombam de você por possuir um sotaque distinto do padrão, que é o carioca e paulista. A respeito do choque entre PT e PT brasileiro, é mera questão de diversidade.
Os europeus e osindígenas da América tiveram seus primeiros contatos no século XV, no momento da expansão marítima europeia. Quando os europeus chegaram ao Brasil já existiam habitantes naquele território? Mas é lógico que existiam habitantes! Eram os diferentes povos indígenas, considerados os povoadores da região.
Compete à União demarcar as terras, proteger e fazer respeitar todos os bens indígenas. ... "Preservar as referências culturais dos povos indígenas significa que, ao reconhecê- los como parte fundadora da nossa condição nacional, estamos reafirmando nossas raízes e incluindo-os no campo de nossas políticas públicas.
Documentos anexos. Isaac Grinberg sustenta que a diminuição populacional dos povos indígenas no Brasil é consequência do contato indiscriminado com indivíduos não indígenas, que acarreta doenças, epidemias, alcoolismo, entre outras mazelas.