O tratamento para hipertensão intracraniana, normalmente, é feito em internamento no hospital e depende da sua causa. Porém, é comum que o tratamento inclua a injeção de remédios corticoides, diuréticos ou barbitúricos na veia, que diminuem a quantidade de líquido no crânio e reduzem a pressão.
O Reflexo de Cushing, caracterizada por um aumento reflexo da pressão arterial, por bradicardia e por alterações do ritmo respiratório na vigência do critério de traumatismo craniano (HIC), é fenômeno inconstante e parece relacionar-se com a gravidade do traumatismo craniano.
A pressão de perfusão cerebral (PPC) é calculada pela simples fórmula: PPC = PAM (pressão arterial média) – PIC. No TCE, os dados disponíveis confirmam que a manutenção da PPC entre 60 a 70 mmHg em adultos pode prevenir a isquemia cerebral.
DVE tecnicamente chamada ou Derivação Ventricular Externa é o procedimento cirúrgico em que o Neurocirurgião faz uma pequena crâniotomia para ter acesso ao cérebro e tratar pacientes com distúrbios da circulação liquórica, pois a maioria desses pacientes apresenta hemorragia subaracnóidea ou intraparemquematosa.
Como é feita a cirugia? A cirurgia para hidrocefalia pode ser uma derivação ventrículo-peritonial (DVP). Os leigos a denominam válvula. O Neurocirurgião coloca um cateter no ventrículo lateral direito, geralmente, que irá conectar o ventrículo ao peritônio (cavidade abdominal).
DVP: derivação ventrículo-peritoneal – implante de um sistema interno de drenagem de líquor, com o intuito de retirar excesso de líquor de uma estrutura chamada ventrículo cerebral para o intestino na cavidade chamada peritônio.
A válvula regula a quantidade, direção de fluxo e pressão do líquido cefalorraquidiano para fora dos ventrículos cerebrais. À medida que aumenta a pressão do líquido cefalorraquidiano dentro do cérebro, a válvula de sentido único abre e o fluido excessivo é drenado para a cavidade.
Uma das complicações mais comuns da hidrocefalia é a obstrução da derivação ou infecção no local onde foi implantada. Tais complicações são mais comuns no primeiro ano após a implantação.