14 de junho de 1909
Santa Bárbara, Minas Gerais
Guaratinguetá, São Paulo
Para se livrarem dos prejuízos financeiros, os cafeicultores reunidos no Convênio determinaram que o governo comprasse e estocasse os excedentes, ou seja, todo o café que não fosse vendido. O café adquirido pelo governo seria depois vendido num momento mais favorável.
E a safra relativamente pequena de 1928-1929, conjugada com a expansão da procura mundial, ajudou a estabilizar os preços. "Para proteger o café, o governo fazia aquisição dos excedentes, para vender em tempos mais propícios. Isso saia caro para o País, que tinha que fazer empréstimo externo para bancar essa política.
Na área econômica, o governo Vargas incentivou a produção cafeeira para superar as consequências da crise econômica de 1929. Criou, em 1931, o Conselho Nacional do Café, que adotou como política a compra e estocagem da produção para poder controlar os preços.
O café foi o principal produto de exportação da economia brasileira durante o século XIX e o início do século XX, garantindo as divisas necessárias à sustentação do Império do Brasil e também da República Velha.
O café era o principal produto brasileiro de exportação na época do Segundo Reinado. Era tão importante que estava, inclusive, estampado na bandeira brasileira (junto com o tabaco), sendo a planta-símbolo da nação. Por conta disto era a base da nossa economia e motor do desenvolvimento brasileiro.