Abalado pelas fraudes, por denúncias de corrupção e prática clientelista e também de péssimas condições de trabalho para seus funcionários, o INPS foi finalmente extinto pela Lei nº 8.
Criado em 1977, o Inamps era ligado ao Ministério da Previdência e Assistência Social, e fornecia atendimento com uma ressalva: somente era atendida a população formada por aqueles que trabalhavam em empregos formais e contribuíam com a Previdência Social (ou, seja, aqueles que tinham a popular “carteira assinada”).
As pessoas que trabalhavam com carteira assinada sofriam um desconto no salário, o que lhes dava acesso aos hospitais próprios do Inamps e aos conveniados. Os dependentes dos trabalhadores também tinham o direito de ser atendidos. O governo e as empresas ajudavam a financiar o sistema.
Os diversos institutos foram unificados em apenas um, o INPS (Instituto Nacional da Previdência Social) que passou a administrar a grande divisão responsável pela assistência à saúde, o INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social).
A assistência à saúde, portanto, era de direito somente aos trabalhadores participantes dos IAPs e seus familiares, o resto da população brasileira dependia da assistência particular ou, caso não possuísse recursos financeiros, de hospitais filantrópicos.