A Marvel Comics é a maior editora de quadrinhos desde sua fundação há 80 anos. Dentro do seu “panteão” existe uma enorme variedade de super-heróis, que são muito amados pelo público.
Essa resposta ocorre em Amazing Spider Man Volume 2, exemplares 32 a 35 (1999). Foi escrito por J. Michael Straczynski (JMS). Caso você não saiba, JMS está, em minha opinião, no top 5 dos melhores escritores do Homem-Aranha de todos os tempos.
Na década seguinte, os quadrinhos passaram a ganhar tons mais sombrios. Nessa fase, a Marvel chegou e enfrentar uma crise, mas conseguiu se recuperar com renascimento criativo de suas histórias. Ao mesmo tempo, investiu em histórias de franquias como G.I. Joe, Transformers e Muppet Babies.
Felizmente, a indústria dos quadrinhos tem se esforçado para mudar isso. Hoje em dia, há mais personagens femininas e LGBT+ nas HQs, além de obras que abordam questões sociais importantes.
Já no fim da década de 80, a empresa passou por uma nova mudança. Isso porque foi vendida para Ronald Parelman, que colocou a empresa na Bolsa de NY. Apesar da mudança ampliar a venda de quadrinhos e o número de títulos, também provou uma nova crise.
No ano de 2016, a Marvel decidiu recuperar o nome Timely Comics, como uma forma de homenagear o seu início. O selo é utilizado para publicar suas reedições de baixo custo.
Primeiramente, a Marvel Comics foi fundada por Martin Goodman, com o nome Timely Comics, ainda na década de 30. Na época, Goodman era editor de revistas de faroestes e decidiu investir num novo mercado.
Vamos viajar no tempo e descobrir como tudo começou, desde as primeiras tirinhas até os dias de hoje. E o mais legal: vamos ver como a arte sequencial evoluiu ao longo dos anos e se tornou uma forma de expressão tão importante.
Em setembro de 1963, surgiram os mutantes conhecidos como The Uncanny X-Men. A história desses novos heróis começa com o Professor Charles Xavier formando os X-Men a partir de jovens mutantes que precisavam de orientação e ajuda para aprender como usar seus poderes.
O sucesso do grupo foi tão grande que novos heróis icônicos eram criados numa velocidade impressionante. Foi nessa mesma época, por exemplo, que apareceram Homem-Aranha, Hulk, Homem de Ferro e os Vingadores e Stan Lee se consagrou.
Em fevereiro de 1964, a Marvel Comics apresentou o Demolidor, e o personagem chegou em seus próprios quadrinhos que contavam a história de um menino chamado Matt Murdock, que perdeu a visão quando era criança, mas desenvolveu sentidos aprimorados para compensar isso, tornando-se um super-herói determinado.
Além disso, Jack Kirby voltou a se destacar, agora com a ajuda de Stan Lee. Juntos, os dois criaram o Quarteto Fantástico e marcaram o início da editora sob o nome Marvel.
Desde então, a empresa passou por altos e baixos. Foi só a partir da década de 90 que conseguiu um crescimento exponencial nos EUA. Na mesma época, as primeiras adaptações dos personagens ganhavam versões no cinema. Dessa maneira, a popularização ficou ainda mais fora dos quadrinhos.
Morlun chega a Nova York pela primeira vez (desde que ouviu falar do lendário Homem-Aranha). O Homem-Aranha vê que há carnificina em Nova York e sai para ajudar inocentes.
O segundo quadrinho da equipe de super-heróis a estrear em setembro de 1963 foi Os Vingadores. Ao contrário dos X-Men, os Vingadores foram todos heróis previamente apresentados em outras histórias em quadrinhos. Homem de Ferro, Thor, Homem-Formiga e Hulk se uniram, junto com Vespa, que já havia sido apresentada em Tales to Astonish.
Steve Rogers foi um personagem que nasceu com o propósito de motivar as tropas americanas na 2ª Guerra Mundial, e inicialmente aparentou ser apenas um personagem cujo conceito residia intrinsecamente nas intenções do esforço de guerra dos Estados Unidos. Gozou de extremo sucesso durante o período da guerra, mas, após 1945 o personagem começou uma decadência que culminaria em sua completa extinção por alguns anos. Retornaria em 1953, ganhando força novamente apenas na Era de Prata, junto a outro propósito existencial, mas isto é assunto para outro artigo.
Em 1939 Goodman lançou a Marvel Comics # 1 em seu escritório na cidade de Nova York com o nome de Timely Publications. Nos anos seguintes o editor publicou suas histórias por meio das empresas de fachada, que levavam o nome Red Circle.
Tales to Astonish começou como uma antologia de ficção científica em quadrinhos, semelhante ao clássico programa de TV The Twilight Zone. Cada edição viria contando, então, histórias de ficção científica que mostravam cientistas explorando o desconhecido, muitas vezes com resultados desastrosos.
Imagens: CBR, reddit, M, The GWW, CBR
O argumento de Andrew Starke é, apesar de simplista, extremamente interessante. O roteirista consegue diluir o suspense quadro a quadro de forma competente, intercalando muito bem a narração do próprio protagonista com os balões de diálogo. O artifício acrescenta um tom desesperado à narrativa, já que o roteiro se propõe a revelar paulatinamente o destino cruel que aguarda o personagem principal. A bela arte de Mort Lawrence contribui para o aumento da profundidade do argumento. O artista consegue passar com relativa exatidão os anseios e temores dos personagens ao longo da história, acrescentando ainda mais ao ambiente de terror desse tipo de publicação. Abusa das sombras e dos riscos, intercalando tons de azul que representam o breu, com o tom específico de amarelo das luzes de vela.