Esperar 24 horas para dar o primeiro banho é uma prática recomendada pela Organização Mundial de Saúde para diminuir as taxas de mortalidade entre os recém-nascidos. Uma das principais vantagens é manter o vérnix caseoso, espécie de camada protetora natural que envolve a pele do bebê, por mais tempo no corpo.
O ideal é banhar antes de alimentá-lo, caso contrário, o banho deve ser breve. Mesmo no frio, a temperatura da água não pode estar muito quente, pois resseca a pele do bebê. Se o dia estiver gelado, uma boa dica para manter o bebê aquecido é colocar uma toalhinha molhada com água morna na barriga durante o banho.
O especialista disse que um dos erros mais comuns é dar banho na criança com água fria. Segundo ele, a temperatura do bebê pode baixar muito e, com isso, aumenta o risco de contrair pneumonia e infecções. O ideal, de acordo com Fernal, é um banho morno de 36ºC.
A água nunca deve ficar acima da altura da cintura da criança sentada, pelo menos até por volta dos 5 anos.
A banheira de bebê com suporte pode ser usada desde o primeiro banho e pode acompanhar o crescimento da criança até os 2 anos.
Coloque o bebê com cuidado na banheira. Se ela estiver no chão, sente-se ao lado dela para não machucar suas costas e facilitar o processo. Comece lavando a face e a cabeça do pequeno e, em seguida, o tronco e o resto do corpo. Deixe por último os genitais e o bumbum, para evitar possíveis contaminações.
Primeiro banho do bebê: Para isso, você pode manter uma temperatura ambiente sempre morna, colocar uma música para relaxar e até alguns brinquedos de borracha na banheira para que essa hora seja super divertida para vocês dois.
Para ajudar o bebê a parar de chorar pode-se deitá-lo de lado no colo dos pais segurando a cabeça do bebê ou deitado na cama, nunca o deixando sozinho. Esta posição, chamada posição fetal, é semelhante à posição que o bebê tinha no útero da mãe e, geralmente, ajuda a acalmar.
Durante a crise de perda de fôlego, seu filho deve permanecer deitado, porque esta posição aumenta a circulação de sangue no cérebro. Não é necessário fazer manobras de respiração boca a boca, nem chacoalhar a criança, ou virá-la de cabeça para baixo, ou jogar água em seu rosto, ou passar álcool em seus pulsos.
Deixar um bebê chorar desde o nascimento até os 18 meses não afeta negativamente o desenvolvimento ou apego do comportamento, descobriram pesquisadores da Universidade de Warwick, na Inglaterra, eles também descobriram que aqueles que choram, geralmente choram menos e por um período mais curto.
No começo pode ser difícil, mas você deve ser persistente. Se ele chorar assim que você o puser no berço, tente acalmá-lo (sem tirá-lo do berço) e certifique-se que não há nada de errado. Fique ao lado dele até adormecer. Aos poucos, ele vai conseguir dormir sozinho.
Caso seu bebê tenha uma hérnia umbilical, você pode notar que a área em volta do umbigo fica mais estufada, inchada, quando ele chora ou faz força para fazer cocô, por exemplo. Isso é normal, e acontece por causa da pressão de dentro da barriga.
Umbigo 'estufado' é normal? O estufamento é causado, na maioria das vezes, devido à formação de uma hérnia umbilical. "Quando o cordão umbilical mumifica, o local fica mais frágil. Se o bebê faz força para evacuar ou chora, aumenta a pressão intra-abdominal.
O umbigo vai sarar melhor se estiver descoberto, porque algum tecido pode atrair alérgenos e umidade. Também não se recomendam as faixas porque poderiam ser incomodas para o bebê ou causar pressão que o impeça de respirar bem.
O mais comum é que a hérnia seja notada pela saliência indolor e maleável em volta do umbigo, que pode ser empurrada à depressão abdominal ao ser pressionada. Em alguns casos, só é possível percebê-la quando a pessoa faz esforço ao levantar peso ou ao tossir. A hérnia umbilical é diagnosticada pelo exame médico.
A complicação mais comum ocorre quando o tecido abdominal fica preso (encarcerado) e não pode mais em empurrado para dentro da cavidade abdominal. Essa condição reduz o fornecimento de sangue para a porção do intestino afetada, podendo ocorrer morte do tecido (gangrena).