Verificado por especialistas. Muitas angiospermas, reproduzem-se assexuadamente. Essa característica é aproveitada pelo homem para a propagação de espécies de interesse alimentar e econômico. Três métodos são usualmente utilizados pelo homem para a propagação vegetativa: estaquia, mergulhia, alporquia e enxertia.
A propagação é a capacidade de uma planta se reproduzir e deixar descendentes. Uma planta pode se propagar de duas formas diferentes: via sexuada (sementes) ou assexuada (partes vegetativas).
Possui como vantagens a aceleração do crescimento, a propagação de plantas que não possuem sementes e a formação de indivíduos idênticos (clone), padronizando o produto e favorecendo a comercialização.
De modo geral, dentre as principais vantagens da propagação vegetativa de espécies florestais podem ser citadas a formação de plantios clonais de alta produtividade e uniformidade, a melhoria da qualidade da madeira e de seus produtos, a multiplicação de indivíduos resistentes a pragas e doenças e adaptados a sítios ...
As maiores vantagens são a variabilidade genética, a maior desvantagem é a baixa taxa de natalidade. A reprodução assexuada ocorre quando não há interação sexual, ou seja, o individuo se reproduz sozinho, a taxa de natalidade é muito maior, mas a variabilidade genética é menor.
Vantagem e desvantagem da Alporquia É uma técnica mais trabalhosa e difícil se comparada a estaquia pois exige mais conhecimento e técnica de quem a faz. Comercialmente, é um método caro e de baixo rendimento, mas ainda é muito utilizado em produções comerciais de mudas frutíferas.
Além de ser uma opção para o manejo de estresses bióticos, como os nematoides, fungos e bactérias de solo, a enxertia pode também auxiliar a minimizar os efeitos negativos de estresses abióticos, como a seca, temperaturas extremas, salinidade e deficiência de nutrientes.
O enxerto é a parte de cima, que vai produzir os frutos da variedade desejada, e o porta-enxerto é o sistema radicular, que tem como funções básicas o suporte da planta, o fornecimento de água e nutrientes e a adaptação da planta às condições do solo e do clima e a doenças. ...
DESVANTAGENS DA ENXERTIA Ø possibilidade de transmissão de viroses, caso de borbulhas de clones velhos; Ø pequena longevidade da planta; Ø alto risco de rejeição em algumas espécies.
A enxertia por borbulhia é realizada quando as plantas estão estabelecidas no campo, e quando atingem um diâmetro mínimo do caule, que permite a aplicação dessa técnica e o sucesso no pegamento do enxerto (Baldoni et al. 2017).
Borbulhia (o enxerto é uma borbulha ou gema): a borbulhia consiste na justaposição de uma única gema sobre um porta-enxerto enraizado. ... Após essa união, uma será utilizada somente como porta-enxerto e a outra como copa.
Estaquia: desenvolve uma nova planta a partir do enraizamentos das plantas. Enxertia: a planta tem duas partes pq junta uma parte do tecido de uma planta com outra.
Abaixo da gema, faz um corte transversal ao ramo até o lenho, e retira a borbulha sem o lenho. A borbulha é, então, introduzida no “T” previamente feito no porta-enxerto. O excesso da casca que veio com a borbulha deve ser retirado, de forma que a extremidade da casca coincida com o traço horizontal do “T”.
O processo acontece entre uma parte da planta denominada enxerto (ou cavaleiro), que é inserida em outra parte de outra planta (ou outro indivíduo de mesma espécie), que pode ser o sistema radicular ou o caule conhecida como porta-enxerto (ou cavalo).
Basta cortar e fazer uma fenda de cima na planta de baixo (cavalo). No cavaleiro (planta de cima), o aconselhável é realizar um corte em V no galho para encaixar na fenda do cavalo, a fim de unir as duas espécies.
De 20 a 30 dias depois de feita a enxertia, retirar o saquinho e a fita plástica, e se o ponteiro permanece verde e há indício do processo de formação do “calo”, o enxerto está pegando.
Para a diferenciação do câmbio no porta-enxerto e união com a borbulha são necessários 10 dias e no enxerto, 15 dias, enquanto para a formação dos tecidos xilemáticos do porta-enxerto são necessários 15 dias e na borbulha, 20 dias.
Árvore que dá frutos quando ainda é muito franzina, pode ter certeza, é enxertada. Já aquela que está há anos sem frutificar, mas você viu crescer desde a mudinha, batata, é muda vinda de semente.
Existem alguns fatores que influenciam no sucesso do uso da enxertia na propagação de plantas. Entre esses fatores, podemos citar a afinidade botânica, a incompatibilidade na enxertia, as condições ambientais e os fatores fisiológicos. A relação botânica entre duas plantas não é garantia de sucesso na enxertia.
Os principais tipos de garfagem são os seguintes: meia-fenda cheia; meia- fenda esvaziada; fenda incrustada; fenda completa; dupla garfagem; inglês simples e inglês complicado. Em todos os tipos citados, o porta- enxerto tem a sua parte superior decapitada.
A época do ano afeta o resultado da enxertia. O período mais indicado para realização de enxertia está compreendido entre os meses de novembro e dezembro. Por cerca de doze meses após a enxertia, a união do enxerto com o porta-enxerto ainda não está completa, principalmente para a variedade Hass.
A divulgação do presente sistema de produção é essencial para o programa nacional de produção integrada de citros, que visa a produção sustentável de frutas com segurança alimentar. O viveiro deve ser instalado, preferencialmente, em local com exposição norte, o mais distante possível de plantas cítricas.
A produção comercial de mudas de citros é realizada pela enxertia de uma bor- bulha (gema vegetativa que irá originar uma planta igual à qual foi retirada) em um porta-enxerto ou “cavalo”, geralmente obtido por semente.
Os principais cuidados na condução das mudas são: desbaste das mudas em excesso e pouco desenvolvidas; desbrotas para condução em haste única; adubações; controle de plantas invasoras, de pragas e de doenças; irrigações, quando necessário.