Os rins ainda produzem a renina, enzima que estimula a secreção de um hormônio capaz de elevar a pressão arterial quando ela cai bruscamente. Mas, se não funcionam como deveriam, há uma sobra de renina, o que resulta na hipertensão, doença que deve ser investigada também pelo nefrologista.
Os biomarcadores podem ser de diversos tipos, tais como, fisiológicos (funções de órgãos), físicos (alterações características em estruturas biológicas), histológicos (amostras de tecido obtidas por biopsia) e anatómicos. Podem ser células específicas, moléculas, genes, enzimas ou hormonas.
Os marcadores moleculares nada mais são do que as ferramentas que nós, cientistas, utilizamos para acessar as diferenças entre os genes estudados. Trata-se de um pedaço do DNA capaz de revelar polimorfismo entre organismos, ou seja, o quanto cada gene difere entre os indivíduos.
Marcadores biológicos são componentes celulares, estruturais e bioquímicos, que podem definir alterações celulares e moleculares tanto em células normais quanto aquelas associadas a transformação maligna.
Marcadores cardíacos usados comumente
Marcadores bioquímicos tradicionalmente mensurados eram as enzimas creatinoquinase (CK) total e desidrogenase láctica (LDH). Entretanto, outros marcadores também têm sido utilizados atualmente. O conjunto destas macromoléculas tem sido denominado de marcadores bioquímicos de lesão miocárdica.
Os marcadores mais utilizados são as creatinoquinases ( CK, CK-MB principalmente a CK-MB massa), as troponinas I e T. É uma enzima utilizada como diagnóstico de primeira escolha do infarto agudo do miocárdio, porém tem baixa especificidade para avaliar dano miocárdio .
As troponinas T (cTnT) e I (cTnI) são consideradas como os marcadores bioquímicos mais específicos e sensíveis para o diagnóstico de lesão isquêmica do miocárdio.
As enzimas mais específicas para o diagnóstico laboratorial de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). São as: Mioglobina, CK- Total, CK-MB e Troponina. Este trabalho teve como objetivo descrever a importância das dosagens de enzimas cardíacas no diagnóstico laboratorial de IAM.
Geralmente, a realização do eletrocardiograma e a dosagem seriada de enzimas cardíacas no sangue , podem confirmar o diagnóstico de um infarto do miocárdio, no entanto, o eletrocardiograma inicial pode ser normal e as enzimas cardíacas demoram algumas horas para elevarem-se no sangue.
Os biomarcadores ou marcadores de necrose miocárdica (MNM) são utilizados principalmente no contexto de Síndrome Coronariana Aguda (SCA), com destaque para Infarto agudo do miocárdio (IAM).
Concluiu-se que os marcadores bioquímicos mais utilizados de imediato frente a um infarto agudo do miocárdio são: a mioglobina, troponina I e a fração CK-MB, existindo também outros tipos como Aspartatoaminotransferase (AST) e a Lactato desidrogenase (LDH).
A CK-MB massa ainda é um dos marcadores de necrose miocárdica aceitos para o diagnóstico e o acompanhamento do IAM. Contudo, a determinação das troponinas (T ou I), é recomendada como o marcador bioquímico padrão no diagnóstico e acompanhamento do IAM.
Entenda o resultado: Uma CK aumentada, ou que se eleva a partir do primeiro exame, em geral indica que houve lesão do coração ou de outros músculos. Pode também indicar uso intenso de músculos.
É considerado normal o valor de CK MB igual ou inferior a 5 ng/ mL e sua concentração normalmente está elevada em caso de infarto. Os níveis de CK MB costumam aumentar 3 a 5 horas após o infarto, atinge um pico em até 24 horas e o valor volta a ser normalizado entre 48 a 72 horas após o infarto.
Outras causas de elevação de CK-BB são: uso de esteróides sexuais, atividade da vitamina D e seus metabólicos, estrogênio e PTH, glicocorticoides, isquemia e reperfusão hepática, uropatia obstrutiva e azotemia. Como várias outras causas podem elevar a CK-BB, essa não pode ser considerada um marcador tumoral.
Considerando as limitações da CK total, o CKMB é um marcador mais específico para detecção de lesões no miocárdio, pois 25 a 46% da concentração desta enzima encontram-se no músculo cardíaco e apenas 5% no musculoesquelético.
CPK é a sigla para a creatinofosfoquinase, uma enzima do corpo humano que está presente nos músculos e em outros lugares do corpo, como o cérebro, o pulmão ou o coração. Quando elevada, essa enzima pode ser um marcador de infarto do miocárdio, miocardite, hipertermia e distrofia muscular.
Uma CK aumentada, ou que se eleva a partir do primeiro exame, em geral indica que houve lesão do coração ou de outros músculos. Pode também indicar uso intenso de músculos. Se o médico suspeita de infarto do miocárdio e a CK estiver alta, em geral irá pedir um exame mais específico de lesão cardíaca, como a troponina.
A elevação sérica da CPK pode ser observada nas seguintes condições clínicas: infarto agudo do miocárdio (IAM), rabdomiólise, distrofia muscular progressiva, lesão muscular por esmagamento, aci- dente vascular cerebral (AVC), tétano, intoxicação por monóxido de carbono, alcoolismo crônico, psicose, hemofilia grave, ...
CPK (Creatinofosfoquinase) Os valores de referência para as mulheres ficam entre 33 e 145 U/L, , para os homens entre 32 e 171 U/L (havendo valores mais elevados na infância e adolescência).
Causas de redução dos níveis de CPK Seus níveis séricos podem estar diminuídos em situações nas quais ocorra perda de massa muscular, nas hepatopatias alcoólicas, na gravidez ectópica, nas doenças do tecido conjuntivo, na artrite reumatoide, em pacientes idosos e acamados e na terapia com esteroides.