Sintomas
A dificuldade de deglutir alimentos ou líquidos, conhecida como disfagia, é mais comum em idosos e pacientes com doenças neurológicas ou que sofreram algum trauma na boca ou garganta.
“Odinofagia” é o termo médico utilizado para designar a sensação de dor ao engolir alimentos, ou seja, a dor ao deglutir. O significado de odinofagia vem do grego, sendo que “odyn” é dor e “phagia” é comer. Muitas vezes, a odinofagia aparece associada ao termo “disfagia”, que é a dificuldade para engolir alimentos.
Existem dois exames indicados para o diagnóstico da disfagia: o exame de videonasofibroscopia da deglutição, realizado pelo otorrinolaringologista e a fonoaudióloga em conjunto, e o exame de videodeglutograma (exame por rádio imagem),” ressalta a doutora.
O profissional capacitado para avaliar e reabilitar o processo de deglutição é o fonoaudiólogo.
Os pacientes podem apresentar uma regurgitação nasal e tosse durante a deglutição, como resultado de uma anormalidade na transferência do bolo alimentar da cavidade oral para o esôfago. Freqüentemente, existem outros sinais de algum distúrbio neurológico associado, mesmo que sutil.
As principais complicações que podem ser ocasionadas pela disfagia são o aumento das chances de pneumonia aspirativa; a ampliação do tempo de internações, devido à desnutrição e à desidratação; o desinteresse por alimentos; a debilitação da saúde de modo geral; e a perda da qualidade de vida.
O tratamento médico pode incluir o uso de antiácidos ou outros medicamentos para controlar os sintomas da DRGE. Se a disfagia estiver relacionada a problemas de controle salivar ou espessamento da saliva, podem ser prescritos medicamentos para tratar esses problemas.
Lembre-se que o melhor tratamento para disfagia dependerá da causa. Alguns dos melhores tratamentos naturais para dificuldade de engolir incluem acupuntura, mudanças na dieta, exercícios motor-orais, ajustes posturais, líquidos espessados e manobras de deglutição.
- Levantar a língua em direção ao céu da boca (palato duro). - Modelar a língua em volta do bolo (“cupping”), tipo colher para o segurar de uma forma coesa. - Movimentar a língua tipo “varrer o céu da boca”. - “Double Swallow” – deglutir 2 vezes seguidas.
Incentivar o convívio familiar e social é essencial para que a refeição do idoso seja mais prazerosa, evite o isolamento e esteja atento à sinais de tristeza e depressão; Adeque a dieta: opte por alimentos palatáveis de fácil consumo. Aposte na variação de sopas, purês e vitaminas para facilitar a ingestão.
Os alimentos como arroz, aveia, milho, batata, abóbora, mandioca e pão são importantes fontes de energia e, por isso, devem ser os principais ingredientes das refeições dos idosos.
Luana Berri, nutricionista do Hospital do Idoso Zilda Arns, dá sugestões de um café da manhã rico em nutrientes para idosos:
Para suprir a necessidade desse mineral, deve-se consumir diariamente, pelo menos, o equivalente 5 a 6 copos de leite, de preferência, o desnatado. Essa quantidade pode causar incômodos gastrointestinais e nesse caso, o leite longa vida com baixa lactose em embalagem da Tetra Pak é uma boa indicação.
Abaixo, seguem algumas dicas:
Dicas de como dar banho em idoso