A justiça aparece em sua obra vinculada a noção de virtude, pois tanto a virtude quanto a justiça são caracterizadas por Aristóteles como “disposição de caráter”. A justiça é uma virtude total, completa, pois o homem justo pode exercer sua virtude não só em relação a si mesmo, como também em relação ao próximo.
Aristóteles considera a ética agir de acordo com a virtude e a felicidade, isto é, agir bem, realizar escolhas sábias. ... A virtude moral é determinada pelos nossos hábitos, podendo ser bons ou ruins. Para Aristóteles a ética é construída porque os homens nascem sem a virtude; precisam aprendê-la com o tempo e o esforço.
Sendo assim, não existe um conceito universal de justiça. Observa-se que o que é justo para uns, pode não ser justo para outros. Cada indivíduo, de acordo com suas experiências, desenvolve noções diferentes a respeito de temas diversos.
Para que os termos “justo” e “injusto” possam ter sentido, é necessária alguma espécie de poder coercitivo, capaz de obrigar igualmente os homens ao cumprimento dos pactos, mediante o medo de algum castigo que seja superior ao benefício que esperam tirar do rompimento do pacto. (HOBBES, Thomas.
Aristóteles distingue a justiça em duas importantes classes: a universal e a particular. A primeira é o cumprimento da lei. O homem justo, portanto, é aquele que cumpre a lei. Neste caso, abrange as demais virtudes, pois o que a lei manda é cumprir todas as virtudes éticas particulares.
A justiça trata-se de uma estado social que é marcado por equilíbrio entre os interesses dos cidadães, sendo que este se refere a um conceito ideal. Ao longo da história a justiça era vista como sinônimo de ordem, de forma a garantir legitimidade aos cidadães.
Lei é o que determina o que podemos ou não fazer e as punições para quem desobedece é inquestionável. Justiça - é dar alguém o que lhe é de direito; a relação que vemos de uma para a outra e que a lei determinar e ao mesmo tempo ela proporciona os direitos ao cidadão com está ação esta fazendo a justiça.
O Direito tem o papel fundamental de reger a vida em sociedade, estabelecendo a organização e as condutas necessárias ao desenvolvimento coletivo. ... Embora o sistema jurídico não se resuma à lei, esta exerce função nuclear à harmonia nas relações interpessoais.
A má administração de alguns homens faz com que a injustiça prolifere na cidade. O objetivo da política, para Platão, é exatamente corrigir essa injustiça. ... Para Platão (2000), a justiça nada mais é do que a harmonia que deve se existir entre as quatro virtudes: a moderação, a coragem, a sabedoria e a própria justiça.
Diferentemente de Platão, Aristóteles pensa a política de modo mais real. Aristóteles concebia o homem enquanto um animal político, sendo que a política estava em sua natureza. Para este, a política era uma das maneiras de analisar qual o melhor forma de administração da cidade-estado.
Sob essa perspectiva, a política pode ser um importante instrumento na construção da justiça e da paz. ... O conceito de política não pode estar relacionado apenas ao período eleitoral, tampouco pode ser reduzido à ação dos políticos. Todas as pessoas têm o direito de agir politicamente em promoção da justiça e da paz.
Para praticar a tolerância é preciso saber o que ela significa. De acordo com a Declaração de Princípios sobre a Tolerância da ONU ela é o respeito, a aceitação e o apreço pela diversidade em todos seus âmbitos.
Tenha empatia, coloque-se no lugar do outro antes de ser intolerante. Não são só as culturas que são diferentes, todas as pessoas também são. Neste caso, a tolerância deve ser mais do que indiferença. Por isso, é importante ser tolerante também quando há um problema.