A profilaxia antibiótica em cirurgia tem como objetivo a redução do risco de infecção em sítio cirúrgico. Não é concebida para prevenir outras infecções pós-cirúrgicas como pneumonia ou de trato urinário. Considera-se que o momento principal da contaminação da ferida operatória é durante o ato operatório.
Quais são as formas de tratamento? O tratamento mais adequado para a endocardite bacteriana é feito com antibióticos, que são administrados por via venosa. As doses do medicamento devem ser empregadas por pelo menos 4 semanas. O tipo de medicamento depende da classe de bactéria que se instalou na válvula do coração.
A endocardite bacteriana pode ser classificada em aguda de início súbito e evolução rápida, em geral, transmitida pelo Staphylococcus aureus, uma bactéria facilmente encontrada na pele; ou subaguda, de evolução mais lenta e causada por outros tipos bactérias. A infecção é incomum em pessoas com o coração saudável.
O risco de desenvolver a doença de forma mais severa é maior em pessoas com problemas nas válvulas cardíacas, defeitos congênitos, histórico da doença, válvulas artificiais no coração, outros problemas cardíacos e cáries dentárias.
Miocardite é o nome dado à inflamação do músculo do coração, chamado de miocárdio. Existem dezenas de causas de miocardite, incluindo infecções por vírus, bactérias, protozoários ou fungos, medicamentos, doenças auto-imunes, consumo exagerado de álcool, consumo de cocaína, etc.
Endocardite infecciosa é a infecção do endocárdio, normalmente por bactérias (em geral, estreptococo ou estafilococo) ou fungos. Pode provocar febre, sopros cardíacos, petéquias, anemia, fenômenos embólicos e vegetações endocárdicas.
O sopro é consequência do regurgita mento de sangue, que pode ser nas valvas atriais ou ventriculares, sendo o sopro um sinal clinico, a endocardiose é o regurgita mento de sangue na valva mitral, que pode ocorrer devido a uma degeneração crônica da mesma, ou a devido um aumento das câmaras cardíacas.
A endocardiose da valva mitral é a cardiopatia mais comum no cão, sendo baixa a incidência nos felinos (BELERENIAN et al., 2003). Segundo Tilley (2002) é uma enfermidade adquirida, degenerativa da valva mitral, que leva a insuficiência cardíaca, caracterizada por um espessamento das extremidades da valva.
A endocardite infecciosa é uma infecção do revestimento interno do coração (endocárdio) que geralmente também afeta as válvulas cardíacas. A endocardite infecciosa ocorre quando uma bactéria entra na corrente sanguínea e viaja para válvulas previamente lesionadas, aderindo-se a elas.
No caso do coração, pode deixar sequelas por toda a vida e até levar à morte. “As Válvulas Cardíacas são as únicas estruturas que ficam com sequelas após a Febre Reumática, como insuficiência valvar e/ou estenose valvar, colocando a vida das pessoas em risco.
A febre reumática, também chamada de reumatismo infeccioso, é uma doença inflamatória que se desenvolve após uma infecção anterior provocada pela bactéria do estreptococo. A febre reumática pode afetar as articulações, a pele e até mesmo órgãos vitais, como o coração e o cérebro.
As valvulopatias são doenças que atingem as válvulas cardíacas, fazendo com que não funcionem corretamente. As 4 válvulas do coração são: a válvula tricúspide, mitral, pulmonar e aórtica, que se abrem e fecham sempre que o coração bate, permitindo a circulação do sangue.
Os sopros holossistólicos típicos são causados no coração esquerdo, por regurgitação mitral; no coração direito, por regurgitação tricúspide; entre os ventrículos, por defeito septal ventricular (CIV); e entre a raiz aórtica e o tronco da pulmonar, por janela aorto-pulmonar, e menos comumente por PCA.
Quando o sopro ocorre logo após o primeiro “tum”, ou seja “tuuush-tum”, denominamo-os sopro sistólico. Se o sopro ocorre após o segundo tum, ou seja, “tum-tuuush” estamos diante de um sopro diastólico. Os sopros sistólicos são causados por: Estenose da válvula aórtica ou da válvula pulmonar.
Estenose mitral é o estreitamento do orifício mitral, que obstrui o fluxo sanguíneo do AE para o ventrículo esquerdo. A causa mais comum (quase única) é a febre reumática.