A contagem de reticulócitos é usada para determinar se a medula óssea está respondendo de modo adequado às necessidades do corpo de produção de hemácias e para esclarecer o mecanismo de diferentes tipos de anemia.
% não corrigido x Ht/40 (para mulheres). A segunda correção é necessária por causa da saída precoce dos reticulócitos da medula óssea para o sangue periférico, em razão dos altos níveis de eritropoietina....COMENTÁRIOS.
A contagem corrigida ("índice de produção de reticulócitos ") é calculado pela seguinte fórmula: IPR = Contagem relativa de reticulócitos observada x (volume globula do paciente/45)/tempo de maturação do reticulócito no sangue periférico.
Quanto a regeneratividade, as anemias são classificadas em apenas dois tipos: Regenerativa: quando a produção de eritrócitos pela medula óssea mantém-se normal; Arregenerativa: quando a produção de eritrócitos é prejudicada.
Normocítica quando os eritrócitos são do tamanho normal. A principal causa é uma grande hemorragia recente. Macrocítica: quando os eritrócitos são grandes, maiores do que o normal. Principais causas: falta de folato e vitamina B, nutrientes essenciais para a formação das células vermelhas do sangue.
Morfologicamente para fins de diagnóstico laboratorial podemos classificar as anemias em normocíticas e normocrômicas, microcíticas e hipocrômicas, e em macrocíticas.
4. O que é anemia profunda? A pessoa está com uma anemia quando os valores de hemoglobina estão abaixo de 12 g/dl em mulheres e abaixo de 13 g/dl em homens.
A doença hemolítica do recém-nascido é um quadro clínico no qual os glóbulos vermelhos são degradados ou destruídos pelos anticorpos da mãe. A hemólise é a destruição dos glóbulos vermelhos no sangue. Esse distúrbio pode ocorrer se o sangue da mãe for incompatível (entra em conflito) com o sangue do feto.
A icterícia hemolítica ou pré- hepáticas ocorre por uma destruição excessiva de eritrócitos, resultando num aumento do complexo bilirrubina-albumina no sangue, excedendo a capacidade excretora do fígado (FERREIRA NETO, et. al. 1978).
Para evitar a eritroblastose, a mulher deve tomar um soro contendo anti-Rh para destruir as hemácias do filho que entraram em seu organismo. Isso impede que a mãe fique sensibilizada. Nesse caso, a mulher poderá engravidar novamente sem riscos para o feto, mesmo ele sendo Rh+.
A Doença Hemolítica do Recém Nascido (DHRN), também conhecida como Eritroblastose Fetal, é uma patologia causada pela incompatibilidade entre o fator Rh da mãe e o do fator Rh do feto. A DHRN acontece quando uma mulher de Rh-, sensibilizada imunologicamente gera um feto Rh+.
A eritroblastose fetal é causada pela incompatibilidade sanguínea entre mãe e feto relacionada ao fator Rh e ocorre quando o sangue materno apresenta Rh- e o do filho, Rh+.
O tratamento usual para as crianças afetada pela doença consiste em: -transfusão Rh- em substituição ao sangue Rh+ que contém os anticorpos maternos; -banhos de luz para diminuir a icterícia causada pela destruição das hemácias fetais; -nutrição adequada para reverter o quadro de anemia.
O tratamento para prevenir a eritroblastose fetal consiste na injeção de imunoglobulina anti-D: ... 3 dias após o parto: nos casos em que a mulher não fez a injeção durante a gravidez e o bebê nasce Rh+, de forma a evitar a formação de anticorpos que podem prejudicar uma futura gravidez.
O tratamento de bebês que nascem com o problema pode incluir uma transfusão total de sangue. O bebê recebe sangue RH negativo, que não é destruído pelos anticorpos da mãe presentes no recém nascido, pois não têm o antígeno.