Esses materiais podem ser: sementes, madeira como o bambu, pedras, conchas e outros objetos marinhos, pedras preciosas e semipreciosas (mesmo que lapidadas), cristais, porcelana, miçangas, dentes de animais, guizos e outros, como por exemplo, os metais. Jamais se usa plástico ou outro produto artificial.
O que é/Para quê: Formadas por pedras naturais (cristais, cerâmica), as guias são ferramentas de trabalho que visam filtrar energias. Durante a gira, a energia que “percorre” o ambiente afeta também aos médiuns. Para tanto usamos as guias para “barrar” essa energia, e evitar que ela afete o médium.
Um fio de contas, brajá, guia, colar de santo ou cordão de santo é um colar usado pelos adeptos das religiões de matriz africana. Geralmente, é feito de miçangas coloridas, sendo que a cor do colar indica o orixá, inquice ou vodum do seu usuário.
Guia é o nome usado nas religiões afro-brasileiras para os colares usados pelos médiuns durante as sessões e giras e também utilizadas pelos filhos da casa representando os seus guias (Orixás), variando a cor conforme a Linha na qual o espírito atua, a considerar: Linha de Oxalá = Contas Brancas (Candomblé e Umbanda)
Servem como pára-raios. Se há uma carga grande, ao invés desta carga chegar diretamente no médium, ela é descarregada nas guias, e se estas não agüentarem, rebentam. Podem ser utilizadas pelo médium, para “puxar” uma determinada vibração, de forma a lhe proporcionar alivio em seus momentos de aflição.
Confira, a seguir, “os doze do candomblé”:
Brajá é o fio-de-contas usado por babalaôs, Bokonon e outros sacerdotes africanos, no Brasil é usado por Babalorixás, Ialorixás, ogãs, Equedes, e pessoas de outros posto de graduação do Candomblé de todas as nações, é um símbolo de nobreza, estatuto, senioridade, sapiência, jamais poderá ser usado por pessoas que não ...
Esclarecido isso, podemos agora transitar sobre outras expressões que envolvem o corpo como a expressão: “corpo fechado”. Ter o corpo fechado significa mantê-lo integrado com o universo. É o mesmo que estar saudável. A doença desta maneira é sempre interpretada como um desequilíbrio.
Os guias da Umbanda são espíritos de antepassados, invocados nos cultos coletivos, que às vezes incorporam nas pessoas involuntariamente. Não há um número definitivo de guias, mas eles obedecem à categorias que preservam certas características de personalidade.
Limpar o histórico
Umbanda tradicional: criada por Zélio Fernandino de Morais, se baseia nos princípios da caridade e da fraternidade. É fundamentada em três entidades iniciais que são os Caboclos, os Preto-Velhos e as Crianças. Esta vertente originalmente não é adepta das práticas africanas.
Os umbandistas, em seus rituais, tocam batuques e cantam cânticos sagrados em português, além de receberem incorporações (por meio dos médiuns) das entidades, que têm o poder de curar, aconselhar, avaliar e modificar a vida das pessoas.
A Umbanda é uma religião que surgiu no Brasil no dia 15 de novembro de 1908. O anunciador desse credo foi o médium Zélio Fernandino de Moraes (1891-1975). Essa religião abrange aspectos do candomblé, espiritismo e catolicismo.
Normalmente, antes do início dos trabalhos, são feitas preces, defumação, saudações. Após isso, saudam-se as linhas e começa-se o trabalho. Após o trabalho, são cantados os pontos para subida, ou desencorporação das entidades nos corpos dos médiuns.
Nos 3 primeiros dias a pessoa ficará descansando e fazendo os ebós de limpeza, que serão apurados no jogo de búzios e tomando banhos com folhas sagradas e abô. Ficará recolhida no roncó (quarto específico de recolhimento) próximo ao peji e será feita a primeira obrigação, que é o bori.