A religião é o ópio do povo. A abolição da religião enquanto felicidade ilusória dos homens é a exigência da sua felicidade real. O apelo para que abandonem as ilusões a respeito da sua condição é o apelo para abandonarem uma condição que precisa de ilusões.
Nietzsche entende o Cristianismo enquanto negação da vida e/ou Religião da decadência. A crítica de Nietzsche ao Cristianismo tem como alvo o sujeito enquanto agente moral. Todavia, não é necessariamente uma crítica a Jesus, o Cristo, visto que, Nietzsche considerava Paulo o verdadeiro fundador do Cristianismo.
Ideologia filosófica com base no ceticismo O Niilismo vem do termo latim “nihil” que significa “nada”. Trata-se de uma ideologia que consegue atingir as diversas classes do mundo contemporâneo. É uma corrente filosófica que acredita no vazio e o seu conceito é fundamentado na subjetividade do viver.
Espinosa realiza a crítica da teologia política sob três aspectos principais: a) mostrando que é inútil para a fé, pois os Livros Sagrados não contêm verdades teóricas ou especulativas sobre Deus, o homem e o mundo, mas preceitos práticos muito simples – adorar a Deus e amar o próximo –, que podem ser compreendidos por ...
A virtude em Espinosa pode ser entendida como força, como a perseverança do ser, a expansão do conatus, a potência de agir. A virtude assim determinará a teoria dos afetos, é o desejo que se segue das ideias adequadas, sendo alcançada pelo uso da razão.
Em 1656, Spinoza foi excomungado de sua sinagoga e expulso da comunidade judaica, por ter se recusado a aceitar determinados aspectos da ortodoxia judaica. ... Depois de ser expulso da comunidade judaica, trabalhou como polidor de lentes ópticas para ganhar a vida.
Amsterdão
O autor é um racionalista e, portanto, preocupa-se com as novas noções acerca do universo em sua época. Com isso para sua teoria acerca de uma substância única igual à natureza, isto é, Deus, funcione, não poderá haver liberdade e livre arbítrio.
Assim, para Spinoza as concepções de bem e mal são relativas, pois que ele vincula o bem à utilidade (o que é útil para um, pode não ser para outro), àquilo que não é prejudicial ao homem. Aquilo que é mau, é o que vai contra a sua natureza, o que lhe traz prejuízo, e não é útil à sua conservação.