A retirada completa do estômago trás mudanças significativas na digestão protéica e na produção de hemácias. Os pacientes devem fazer acompanhamento com nutricionista que prescreverá a dieta mais adequada para cada caso assim como os suplementos alimentares.
Sem o órgão, o esôfago é ligado ao intestino e a comida segue direto. A ausência de suco gástrico na digestão é suprida pela bile e pelo suco pancreático. “A remoção traz consequências para o paciente, mas a qualidade de vida é satisfatória”, conta à ME o médico Simon Drexter, que operou as irmãs.
A gastrectomia total é uma operação que se extirpa todo o estômago, se reconstituindo o trânsito com uma ligação com esôfago com o intestino delgado. essa operação costuma durar entre 3 a 4 horas dependendo se há necessidade ou não de realizar uma limpeza ganglionar - linfadenectomia no caso de um câncer de estômago.
É possível a manutenção do peso com este tipo de cirurgia, entretanto para haver ganho o acompanhamento nutricional é fundamental. Com certeza não haverá grande ganho de peso, sendo mais comum até o emagrecimento. O tempo é muito variável, mas meses são necessários para que o peso fique estável.
As complicações pós-operatórias imediatas gerais mais comuns são as respiratórias, incluindo atelectasias pulmonares entre 12 e 20%, pneumonias em cerca de 9%, insuficiência respiratória em média de 3% e tromboembolismo pulmonar de 0,05%.
Os pacientes que tiveram seu estômago removido só podem ingerir pequenas quantidades de alimento de cada vez, por isso devem comer várias vezes por dia, sendo necessário reeducação alimentar. A maioria das gastrectomias subtotais e totais são realizadas através de uma grande incisão no abdome, a chamada laparotomia.
O bypass gástrico consiste no grampeamento de parte do estômago, que ficará dividido em duas partes. Uma parte ficará isolada — ou seja, sem utilização — enquanto outra será onde os alimentos vão transitar. Isso reduz o tamanho do órgão e diminui a quantidade de alimento que o paciente consegue ingerir.
Gastrectomia total. Na gastrectomia total, é removido todo o estômago, linfonodos próximos e o omento, podendo incluir, ainda, a remoção do baço e partes do esôfago, intestino, pâncreas e outros órgãos adjacentes.
Muitos fatores estão envolvidos nessa estimativa. Quando a cirurgia e a combinação de tratamentos foram adequadas e o tumor estava em seu estágio mais inicial, a chance de sobreviver é de 90%. Nos demais casos, o prognóstico dependerá do quanto o câncer penetrou no estômago ou em outras partes do corpo.
Estadiamento do câncer de estômago.
Para a maioria das doenças o grau de agressividade é divido em 1 (bem diferenciado), 2 (moderadamente diferenciado) e 3 (pouco diferenciado). Quanto maior é o grau, maior é a velocidade de crescimento do tumor.
Em 50% dos casos, ele é diagnosticado em situações nas quais a cura é difícil. A maior parte dos pacientes atingidos são homens e 60% têm mais de 65 anos. O câncer de estômago se desenvolve lentamente durante muitos anos e, antes de aparecer, ocorrem alterações pré-cancerosas no revestimento interno do órgão.
O que você deve fazer:
O aranto (nome popular da kalanchoe daigremontiana) é uma planta ornamental que vem sido divulgada no universo online como suposto tratamento para o câncer.
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