Aristóteles acreditava que a liberdade consistia numa harmoniosa integração do indivíduo numa sociedade em que a escravatura abrangia a maior parte dos homens. Já para Sartre constitui-se com verdades concretas e históricas sobre o homem. Afirma a liberdade e a realização do homem na decisão livre.
Defensor da liberdade irrestrita, Sartre acreditava ser a liberdade o que movia o ser humano. Para ele, o ser humano é, paradoxalmente, condenado à liberdade. Somos seres feitos de escolhas. Por mais que eventos externos afetem as nossas escolhas, nós continuamos escolhendo.
Existencialismo de Sartre O existencialismo sartriano parte das ideias de Heidegger, mas vai além, pois o filósofo francês identifica a liberdade, o abandono, a primazia da existência e o não reconhecimento de si como fatores para a angústia.
15 de abril de 1980
Para Sartre, não há a cisão kantiana do ser e do fenômeno. ... E como a consciência é sempre consciência de alguma coisa(intencionalidade de Husserl), a consciência surge em direção ao que não é ela, ou seja, ao ser-em-si.
A consciência-de-si só é na medida em que se põe para um Outro e como um Outro. Ela é, neste sentido, a realização da noção de infinitude (enquanto o ter em si a negação de si sem, com isto, produzir um objeto desprovido de conceito).
Sartre distinguiu a reflexão pura como aquela que se esgota no vívido particular e a reflexão impura como aquela que extrapola a relação do visado-apreendido.