SISTEMA DE RECOMPENSA CEREBRAL Quando nos deparamos com um estímulo prazeroso, nosso cérebro lança um sinal: o aumento de dopamina, importante neurotransmissor do sistema nervoso central (SNC), no núcleo accumbens, região central do sistema de recompensa e importante para os efeitos das drogas de abuso.
O sistema de recompensa pode ser ativado naturalmente por meio de estímulos ambientais agradáveis, interação social, sexo, alimentos [2], música, experiências religiosas e espirituais.
O cérebro também funciona assim. O sistema de recompensa, por exemplo, é ativado quando o ser humano tem uma experiência prazerosa. Isso faz com que haja a produção de dopamina, um neurotransmissor de prazer, que tem a função de mensageiro, ou seja, de levar as informações para outras células do organismo.
As zonas do cérebro então identificadas como centros de recompensa foram o sistema límbico e o núcleo accumbens, cujos neurônios têm numerosos receptores para o neurotransmissor dopamina, a "molécula do prazer". O sentimento de prazer é uma das principais forças que nos faz agir.
As drogas causadoras de dependência ativam o sistema de recompensa existente no cérebro. Lícitas ou não, todas provocam aumento rápido na liberação de dopamina, neurotransmissor envolvido nas sensações de prazer.
Os alimentos ricos em açúcar estimulam a maior quantidade de dopamina e, assim, ativam o sistema de recompensa. Por isso também que as altas fontes de carboidratos, especialmente os simples, fazem com que o corpo produza mais insulina e aumente a energia que consequentemente melhora a sensação de bem-estar.
A dopamina é um neurotransmissor que atua no sistema nervoso central modulando as funções de neurotransmissão relacionadas à atenção, ao aprendizado, à emoção, entre outras.
Segundo o que a secretária do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) Jerusa Smid disse em 2017, o cérebro possui um sistema de compensação e prazer relacionado com um neurotransmissor de nome dopamina, que é ligado a dependência.
A dependência química é capaz, inclusive, de fazer com que o usuário perca o desempenho normal de suas tarefas do dia a dia e isso pode acarretar em inúmeros malefícios tanto para a sua vida pessoal como profissional.
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